Provocação

VÍDEO: trompetista toca marcha fúnebre após Bolsonaro colocar tornozeleira

Músico se manifestou em frente ao centro de monitoramento em Brasília, onde ex-presidente recebeu equipamento por ordem do STF

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 18/07/2025 às 13:56.Atualizado em 18/07/2025 às 14:28.
Músico conhecido como "TromPetista" protesta com macha fúnebre enquanto Bolsonaro falava à imprensa, nesta sexta-feira (18), em Brasília (Reprodução/Instagram)
Músico conhecido como "TromPetista" protesta com macha fúnebre enquanto Bolsonaro falava à imprensa, nesta sexta-feira (18), em Brasília (Reprodução/Instagram)

Novamente, Jair Bolsonaro foi surpreendido pela execução da marcha fúnebre e da música "Tá na hora do Jair já ir embora", tocadas por um manifestante nesta sexta-feira (18), em Brasília. O ex-presidente havia deixado o Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime), da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seape-DF), e conversava com jornalistas.

O responsável foi Fabiano Silva Leitão Duarte, de 45 anos, conhecido como “TromPetista” por militantes de esquerda. Com o instrumento em mãos, ele entoou a melodia após o ex-presidente colocar a tornozeleira eletrônica, conforme determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Essa não foi a primeira vez que o músico tocou o trompete para expressar críticas à Bolsonaro. Em março deste ano, ele já havia viralizado ao tocar a mesma marcha quando o ex-presidente se tornou réu no STF por tentativa de golpe de Estado.

Bolsonaro é alvo de operação da Polícia Federal

A cena protagonizada por Fabiano ocorreu horas após a deflagração de uma operação da Polícia Federal contra o ex-presidente. Agentes cumpriram mandados de busca e apreensão na residência de Bolsonaro e em outros endereços ligados ao Partido Liberal (PL). Durante a ação, foram apreendidos valores em dólar.

A operação foi autorizada por Alexandre de Moraes e teve parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR). O inquérito apura suspeitas de coação no curso do processo, obstrução da Justiça e ameaça à soberania nacional.

A colocação da tornozeleira eletrônica foi determinada pelo STF como uma das medidas cautelares impostas no âmbito da investigação, que segue em sigilo parcial.

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