'Gran Turismo 7' é uma das grandes apostas do PS5 para 2022

Marcelo Jabulas
@mjabulas
01/01/2022 às 12:23.
Atualizado em 04/01/2022 às 00:16
 (Sony/Divulgação)

(Sony/Divulgação)

Games de corrida estão no mercado desde os primórdios dos videogames. De lá para cá, eles vêm se sofisticando de forma espantosa, ao mesmo tempo que vão se ramificando em subgêneros, de acordo com o grau de realismo e jogabilidade. Mas, sejamos francos, não há sinônimo de jogo de corridas melhor que “Gran Turismo”.

A franquia criada por Kazunori Yamauchi fez a estreia em 1997, no PlayStation 1. De lá para cá se tornou uma referência nos games de corrida por combinar jogabilidade mais apurada que nos jogos de arcade, mas sem ser tão sádico e proibitivo como num título de simulação. Tudo isso combinado com uma qualidade gráfica impecável, além de uma lista generosa de carros.

Assim, “GT” foi o ponto de equilíbrio, que fez com que diversos estúdios desenvolvessem games de corrida seguindo esses preceitos. A Microsoft se inspirou em “Gran Turismo” para desenvolver “Forza Motorsport”. O game de corridas do Xbox segue os mesmos conceitos. 

A Codemasters, que tinha ficado popular com a franquia “TOCA”, viu que poderia seguir os caminhos de “GT” e desenvolveu a franquia “Grid”, bem mais amigável. Até mesmo a Electronic Arts flertou com o modelo do game de Yamauchi com as edições “Shift” e “Shift 2” de “Need For Speed”, produzido pelo time da Slightly Mad Studios, que mais tarde desenvolveria “PROJECT Cars”.

Agora a Polyphony Digital, produtora do velho Kaz, se prepara para lançar “Gran Turismo 7”. Trata-se de um game que anda em gestação há uma eternidade e fará a estreia no apagar do PS4 e no florescer do PS5, em 4 de março, com preços que variam de R$ 300 a R$ 450.

Origens

O game chega quase cinco anos após a publicação de “Gran Turismo Sport”, que fez a estreia da franquia no PS4. “GTS” foi uma espécie de laboratório para o novo game. O time da PD retirou muitos recursos de “Sport”, como a mecânica online, ferramentas visuais, assim como elementos de física. 

Nos poucos vídeos divulgados pela produtora é possível notar que a estrutura de jogabilidade é basicamente a mesma, assim como grafismos e a instrumentação de leitura. No entanto, o game adiciona elementos que desapareceram há mais de 10 anos, como a loja de usados, assim como funcionalidades que foram esquecidas em “GT6”, como as oficinas de modificações, com alterações visuais que vão além dos adesivos e rodas de “Sport”.

O game também resgata os circuitos clássicos da franquia, como “High Speed Ring” e demais traçados que acompanharam a série no PS2 e PS3. Isso porque “Sport” foi pensado para ser mais enxuto, um game desenhado para atender aos requisitos do eSport, com armazenamentos online e balanço de carros e ranking de pilotos. 

Já o novo game foca novamente na curtição de ascender na carreira de piloto, preparador e chefe de equipe. Assim, “Gran Turismo 7” resgata a essência do título que há 25 anos mudou a forma de fazer jogos de corrida.

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