Greve de professores da rede particular pode terminar na sexta-feira

Rosiane Cunha
rmcunha@hojeemdia.com.br
02/05/2018 às 22:18.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:38
 (Sinpro-MG/Divulgação)

(Sinpro-MG/Divulgação)

Os professores da rede particular de ensino de BH e Região Metropolitana decidiram em assembleia nesta quarta-feira (2), que durou cerca de quatro horas, manter a greve até a próxima sexta-feira (4), quando está marcada mais uma rodada de negociações com o sindicato patronal. Mas segundo o Sindicado dos Professores de Minas Gerais (Sinpro-MG), caso o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (SINEP-MG) reafirme as promessas apresentadas, a greve pode chegar ao fim.

Em assembleia, também realiza nesta quarta-feira (2), o SINEP/MG decidiu manter as três propostas feitas ao SINPRO-MG no que diz respeito à Contribuição Sindical, obrigatoriedade da homologação no SINPRO-MG e reajuste salarial, além da manutenção dos direitos como bolsas de estudos, adicionais por tempo de serviço e férias. 

O Sinep concordou com o reajuste salarial em 1,56%, conforme cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e manteve 20% para o adicional extraclasse. Mas não garantiu isenção de punição aos professores que aderiram à greve, deixando a decisão para as instituições.

Os dois sindicatos tem novas novas assemblias marcadas para a próxima sexta-feira (4). 

Segundo o Sinpro-MG, cerca de 64 escolas aderiram à paralisação. O Sinep-MG, por sua vez, informou que apenas 12 escolas estão paralisadas nesta quarta-feira: Colégio Marista Dom Silvério, Colégio Sagrada Família, Colégio Sagrado Coração de Maria, Obra Social São José, Escola da Serra. As escolas que estão paradas parcialmente são o Colégio Ilúmina, Colégio Magnum Agostiniano (Nova Floresta), Colégio Padre Eustáquio, Colégio Batista Mineiro, Colégio Arnaldo (Unidade Anchieta) e Universidade Fumec.

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