Batata, cenoura, tomate, abóbora, beterraba, cebola, alface, banana, manga, uva, maçã. A variedade de frutas, verduras e legumes vindos direto da Ceasa para um pequeno cômodo no bairro Engenho Nogueira, na Pampulha, não têm como destino nenhum sacolão. Vai tudo direto para a mesa de pelo menos 20 famílias de Belo Horizonte que encontraram uma forma econômica para comprar coletivamente esses alimentos.
A ideia foi do porteiro de cinema José Dionízio da Silva, que depois de uma ida ao Centro da cidade para a compra de produtos horti-frúti, voltou para a casa com as mãos vazias, assustado com os preços elevados e a baixa qualidade dos itens comercializados no varejo.
Insatisfeito com a situação, ele decidiu reunir um grupo de pessoas interessadas em preços melhores e se propôs a comprar quantidades maiores que atendessem a todos. A primeira experiência não apenas deu certo, como começou a atrair mais consumidores.
“A gente é praticamente refém dos comerciantes. Geralmente, nos sujeitamos ao preço e qualidade deles. Então, o que fizemos foi criar uma espécie de mini associação para comprar tudo mais barato”, explica Silva.
Economia
A ida à Ceasa acontece sempre no fim de cada mês, período em que, segundo o porteiro, os sacolões compram menos e o preço dos produtos acaba caindo. A diferença de preço sempre chama atenção.
“O brócolis, por exemplo, está na faixa de R$ 4 cada no sacolão. Já na Ceasa eu comprei por R$ 12 a caixa com seis unidades. É muito mais em conta”, explica José Dionízio. “Um saco de batatas com 50 kg, sai por R$ 40”, acrescenta.
Para ter acesso a um kit básico com legumes e frutas cada participante paga antecipadamente a quantia de R$ 80. Mas é possível pegar kits com mais itens e pagar até R$ 120.
A ideia foi do porteiro de cinema José Dionízio da Silva, que depois de uma ida ao Centro da cidade para a compra de produtos horti-frúti, voltou para a casa com as mãos vazias, assustado com os preços elevados e a baixa qualidade dos itens comercializados no varejo.
Insatisfeito com a situação, ele decidiu reunir um grupo de pessoas interessadas em preços melhores e se propôs a comprar quantidades maiores que atendessem a todos. A primeira experiência não apenas deu certo, como começou a atrair mais consumidores.
“A gente é praticamente refém dos comerciantes. Geralmente, nos sujeitamos ao preço e qualidade deles. Então, o que fizemos foi criar uma espécie de mini associação para comprar tudo mais barato”, explica Silva.
Economia
A ida à Ceasa acontece sempre no fim de cada mês, período em que, segundo o porteiro, os sacolões compram menos e o preço dos produtos acaba caindo. A diferença de preço sempre chama atenção.
“O brócolis, por exemplo, está na faixa de R$ 4 cada no sacolão. Já na Ceasa eu comprei por R$ 12 a caixa com seis unidades. É muito mais em conta”, explica José Dionízio. “Um saco de batatas com 50 kg, sai por R$ 40”, acrescenta.
Para ter acesso a um kit básico com legumes e frutas cada participante paga antecipadamente a quantia de R$ 80. Mas é possível pegar kits com mais itens e pagar até R$ 120.

Fernanda e Juliana decidiram entrar na compra coletiva e conseguem economia superior a R$ 120 por mês; número de interessados em fazer parte do grupo cresce a cada dia
Vantagem
Quem aderiu à ideia garante que vale a pena. “Eu gastava uma média de R$ 400 por mês com varejão. Hoje gasto no máximo uns R$ 200, ou seja, a metade”, explica a assistente de TI Marize Scarano, que mora no bairro Ipiranga, região Nordeste da capital.
Ela explica que, além do preço, a procedência dos produtos também torna a compra mais vantajosa. “No comércio normal sempre tem frutas perto de apodrecer. Aqui é tudo fresco”, diz.
A terapeuta Juliana Braga e a secretária Fernanda Santos também decidiram, juntas, integrar o grupo. Primas, as duas entenderam que essa seria uma ótima oportunidade de adquirir frutas para o cardápio dos filhos pequenos.
Quem aderiu à ideia garante que vale a pena. “Eu gastava uma média de R$ 400 por mês com varejão. Hoje gasto no máximo uns R$ 200, ou seja, a metade”, explica a assistente de TI Marize Scarano, que mora no bairro Ipiranga, região Nordeste da capital.
Ela explica que, além do preço, a procedência dos produtos também torna a compra mais vantajosa. “No comércio normal sempre tem frutas perto de apodrecer. Aqui é tudo fresco”, diz.
A terapeuta Juliana Braga e a secretária Fernanda Santos também decidiram, juntas, integrar o grupo. Primas, as duas entenderam que essa seria uma ótima oportunidade de adquirir frutas para o cardápio dos filhos pequenos.