(Honda e Jeep)
Lançado em março, o HR-V foi a aposta certeira da Honda para disputar terreno na seara dos utilitários-esportivos (SUV) compactos. Com clara proposta para uso urbano o modelo caiu no gosto do público e já é o modelo mais vendido do país com mais de 27 mil unidades até o final do mês de agosto.
Seu desenho foge do formato convencional dos SUVs que evoluíram a partir de utilitários construídos sobre chassis de picapes e mais parece um hatch musculoso. Com procura aquecida, é preciso ter paciência e entrar na fila para poder levar o Hondinha para a garagem.
Bravo
Ao contrário do HR-V, o Renegade foi projetado também para rodar em condições extremas, como deve ser todo Jeep. O jipinho tem desenho robusto, com linhas quadradonas, carranca invocada e opção de tração 4x4 com seletor eletrônico e motor turbodiesel, nas versões mais sofisticadas. Fabricado na planta do grupo Fiat-Chrysler (FCA), no Pernambuco, o modelo também chegou no primeiro trimestre e demorou um pouco mais para engrenar no mercado e já emplacou pouco mais de 17 mil unidades. Para ficar mais competitivo a FCA lançou uma versão mais simples com rodas de aço para brigar na faixa abaixo dos R$ 70 mil.
A partir de R$ 71.900
O HR-V é oferecido em três versões de acabamento, (LX, EX e EXL), sendo que a de entrada permite escolher entre câmbio manual de cinco marchas ou transmissão automática do tipo CVT. Seu motor é o conhecido 1.8 16v de 140 cv herdado Civic. Bem construído e com bom acabamento, esse SUV tem amplo pacote de conteúdo e pode ser equipado com itens como ar-condicionado digital, sistema multimídia com espelhamento de smartphone e airbag lateral para motorista e passageiro da frente.
Altos e baixos
O HR-V é uma excelente opção para quem faz questão de SUV, mas não quer apelar para os modelos grandalhões e de difícil mobilidade na cidade. Apesar de compacto seu espaço interno é excelente tanto para quem viaja na frente, quanto para quem vai atrás. No entanto, está longe de ser uma opção para quem gosta de conhecer a natureza no seu íntimo. Sem opção de tração integral e com conjunto mecânico inadequado para fora de estrada, fora do asfalto, não convém ir além do calçamento do sítio.
A partir de R$ 68.900
Para quem quer um jipinho valente para enfiar na lama, mas que alie conforto no uso cotidiano, conteúdo e motorização eficiente a versão turbodiesel do Renegade cumpre os requisitos com rigor. Por outro lado seu preço final esbarra em modelos premium mais sofisticados o que pode pesar na decisão. Já a versão básica peca por utilizar um motor, que apesar do bom comportamento na cidade, tem consumo elevado. Mas onde o calo aperta é no porta-malas, para quem precisa de espaço o Jeep não é a opção.
Altos e baixos
Com quatro versões de acabamento (básica, Sport, Longitude e Trailhawk), dois motores partindo da unidade flex 1.8 16v de 132 cv e do turbodiesel 2.0 de 172 cv e três opções de transmissão, sendo uma manual de cinco marchas e duas automáticas de seis e nova velocidades o Renegade permite diversas configurações. Completíssimo seu preço salta para R$ 138.850 e inclui sete airbags, teto solar panorâmico, revestimento em couro, direção elétrica, trio elétrico e sistema multimídia com GPS.