Índice ultravioleta atinge nível máximo e exige cuidado na exposição ao sol

Patrícia Santos Dumont - Hoje em Dia
29/09/2015 às 08:16.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:53
 (Frederico Haikal)

(Frederico Haikal)

A combinação entre altas temperaturas e baixa umidade do ar é determinante para causar desconfortos respiratórios e limitar as atividades ao ar livre. Além disso, os dias claros – típicos da primavera – com baixa nebulosidade e termômetros nas alturas são vilões da saúde da pele.

Nessa segunda (28), Belo Horizonte registrou índice 12 de radiação ultravioleta, considerado extremo pelos órgãos que monitoram a incidência solar. A recomendação, nesses casos, é evitar totalmente se expor ao sol, já que a radiação pode queimar a pele de maneira irreversível.

“É fundamental evitar o sol das 10h às 15h, pois é nesse horário que há maior incidência do raio UVB, grande responsável pelas queimaduras e pelo câncer de pele. Além disso, é indispensável proteger com filtro solar de fator 30, no mínimo”, alerta a dermatologista Ana Cláudia de Brito Soares, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Calor do Nordeste

Na região Sudeste, somente as capitais de Minas e do Espírito Santo ficaram, nessa segunda (28), na faixa extrema de incidência solar, muito perigosa para a pele. O índice registrado em Belo Horizonte foi o mesmo de cidades historicamente conhecidas pelo calorão, como Salvador, na Bahia, e Recife, em Pernambuco. São Paulo e Rio de Janeiro registraram radiação solar 6 e 7, respectivamente, que, na escala do índice UV, apesar de consideradas altas são pouco lesivas.

Na Praça da Estação, no centro de BH, não foi difícil encontrar quem tentasse driblar o sol escaldante e a desagradável sensação de “torrar” a pele. Pâmela Estefane, de 17 anos, precisou sair com a filha, Ana Lu, de 1 mês, mas não descuidou da saúde da pequena. Para o calor de meio-dia, a solução foi usar uma sombrinha.

Roupas com fator de proteção solar e mangas longas, chapéus e óculos de sol também não podem ser dispensados. Ao longo dos anos, os efeitos cumulativos da exposição solar podem se transformar em câncer de pele.

Umidade do ar

Nessa época do ano, a baixa umidade do ar, que é a sensação de secura provocada pela falta de água na superfície, também deve ser motivo de alerta. A recomendação dos médicos é evitar atividades físicas, sobretudo ao ar livre, entre meio-dia e 16h, ingerir bastante líquido e hidratar as mucosas nasais com soro fisiológico para evitar sangramentos.

Em casa, os ambientes, sobretudo frequentados por alérgicos e pessoas com histórico de doenças respiratórias, devem ser mantidos limpos e livres para a circulação e renovação do ar. Móveis e objetos que acumulam poeira e ácaro devem ser evitados sempre que possível.

                                                               

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