Última chance de liberdade para Bruno nas mãos do Supremo

Renato Fonseca - Hoje em Dia
11/06/2013 às 06:54.
Atualizado em 20/11/2021 às 19:00

Condenado a 22 anos de prisão por sequestro, cárcere privado, homicídio e ocultação do cadáver da ex-amante, Eliza Samudio, o goleiro Bruno Fernandes volta a sonhar com a liberdade e o retorno aos gramados. O pedido de habeas corpus impetrado no Supremo Tribunal Federal (STF), no ano passado, será julgado nesta terça-feira (11).

Essa é a última chance do atleta para conseguir a soltura. Para obter a liberdade, o advogado Lúcio Adolfo, que encabeça a equipe de defesa do atleta, se baseia em uma proposta de trabalho que Bruno recebeu do Boa Esporte Clube, de Varginha, no Sul de Minas, conforme o Hoje em Dia noticiou com exclusividade em 23 de fevereiro.

Além da possibilidade de voltar a campo para defender um time mineiro, a defesa do atleta reforça outros requisitos que precisam ser levados em consideração pela Justiça para se obter uma prisão domiciliar, por exemplo. “O Bruno tem bons antecedentes, é réu primário e pai de família. Ele precisa trabalhar para manter o filho”, disse Lúcio Adolfo.

Segundo o advogado, o goleiro já demonstrou que não tem interesse de fugir do país, o que também contribui para a liberação da prisão. “O Bruno tem residência fixa e não vai sumir. Não há como não ser percebido seja onde estiver. Ele vai continuar cumprindo a pena e sob monitoramento do Estado”.

O pedido de habeas corpus será analisado a partir das 14h na sede do Supremo, em Brasília. O relator responsável pelo julgamento é o ministro Teori Zavascki. “Estamos confiantes. A mesma decisão já favoreceu réus do mensalão”, observou o defensor de Bruno.

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