'1ª dama do tráfico' e mais 16 são presos em operação que homenageou agente assassinado

Renata Evangelista
rsouza@hojeemdia.com.br
22/08/2018 às 12:31.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:02
 (Polícia Civil/Divulgação)

(Polícia Civil/Divulgação)

Uma vida de luxo bancada com dinheiro obtido com o tráfico de drogas. Essa era a realidade da esposa de "Rabugento", um dos chefes do crime organizado de Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A mordomia da mulher, que morava no bairro Buritis, na região Oeste da capital, chegou ao fim nesta quarta-feira (22).

Ela e mais 16 suspeitos, foram presos durante uma megaoperação desencadeada pela Polícia Civil para coibir a ação de traficantes no município e em alguns bairros da capital mineira. Um menor de 17 anos também foi apreendido. A ação, batizada de "In Memoriam", homenageou o agente penitenciário Vagner Eduardo de Castro Pereira, assassinado no dia 7 de abril durante uma tentativa de assalto.

Conforme a Polícia Civil, "Rabugento" já havia sido preso por participação na morte do agente penitenciário e era o responsável por fornecer armas e drogas para o grupo criminoso.

Justiça

No total, foram cumpridos 17 mandados de prisão,  um de busca e apreensão de um menor e uma prisão ocorreu em flagrante. Além disso, a Justiça expediu 18 mandados de busca e apreensão. Nas residências alvos da procura, os policiais localizaram coletes à prova de balas, revólveres, munições, drogas, armas brancas (punhais e canivetes), espingarda de chumbinho, além de dinheiro e diversos bens, como joias, TVs, drones e eletrodomésticos adquiridos com dinheiro do tráfico.

Aproximadamente 80 agentes participaram da operação, que contou com o apoio de uma aeronave e de cães farejadores.

Criminalidade

De acordo com a Polícia Civil, o grupo criminoso possui 25 integrantes, entre adultos e menores, e é responsável, além do tráfico de drogas, por outros crimes registrados no município, como furto, roubo e assassinatos. A organização tinha sede no bairro Vista Alegre e também tinha como comandantes antigos membros de uma facção do Aglomerado Braúnas, em Ribeirão das Neves.

Os suspeitos começaram a ser monitorados em dezembro de 2016.

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