
Mais de 130 mil professores da rede estadual devem ser vacinados contra a Covid-19 em Minas. Profissionais do ensino básico serão os primeiros da fila. A imunização dos trabalhadores da educação começa a partir de junho, após as pessoas com comorbidades.
A segunda etapa irá contemplar quem atua no ensino superior, conforme a Secretaria de Estado de Saúde (SES). A data exata, quanto tempo irá levar o processo e qual dose irão receber seguem indefinidos.
Em Belo Horizonte, que conta com 14 mil profissionais nas escolas municipais a proteção se faz ainda mais necessária para evitar a disseminação do coronavírus. Na capital, as atividades presenciais das crianças menores de 6 anos já estão em andamento há duas semanas.
A secretaria de Educação da capital afirmou que a volta dos alunos acima desta faixa etária está condicionada à evolução dos índices de monitoramento da pandemia, que vêm caindo dia após dia. O impacto da retomada das aulas também será avaliado.
“Isso vai depender de um acompanhamento e um estudo. Não tem prazo definido para fazer o retorno”, disse o secretário municipal de Planejamento, André Reis.
Conforme Zuleica Reis Ávila, presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas (Sinep), a entidade foi procurada pela PBH, que solicitou um levantamento do número de profissionais nas escolas da rede privada. “Que ela (vacinação) aconteça o mais rápido possível”, pede a representante.
Gripe
Com a volta às aulas, a PBH antecipou a imunização contra a gripe para os professores. Devem ser vacinados 34 mil docentes das redes pública e particular. Para garantir a aplicação, é necessário que seja apresentado um comprovante, como o contracheque ou declaração da escola.
Crianças de 6 meses a 6 anos gestantes, puérperas e trabalhadores da saúde que atuam em hospitais, Samu, centros de saúde e UPAs também podem receber a dose contra a influenza. Por medida de segurança, pessoas contempladas com essa vacina precisam respeitar um intervalo de 14 dias para receber a da Covid.
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