9 dicas para melhorar sua inteligência sexual

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
22/08/2017 às 06:00.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:11
 (Pixabay/Uso livre)

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Assim como existe uma inteligência emocional – capacidade de gerenciar as emoções para ter bons relacionamentos, pessoais, profissionais e amorosos –, há também uma inteligência sexual a ser desenvolvida. O conceito criado nos Estados Unidos pelos professores Sheree Conrad e Michael Milburn tem inspirado psicólogos brasileiros, que viram como muitos fatores podem influenciar a sexualidade.

Assim como a emocional, a inteligência sexual também pode ser trabalhada e melhorada pelas pessoas com treino, tempo e maturidade. Confira nove dicas de como desenvolver a inteligência sexual:

Essa é a primeira lição para melhorar sua inteligência sexual. Cada parte do corpo deve ser analisada. Isso vale para homens e mulheres. As zonas erógenas variam de pessoa para pessoa, por isso é importante entender exatamente onde elas estão localizadas, que tipo de estímulo traz prazer, etc. Para as mulheres recomendamos usar espelhos para explorar a vagina. Para homens e mulheres a masturbação também é importante nesse processo.

Apesar da “aparente” liberdade sexual da vida moderna, os principais problemas sexuais ainda estão ligados com a educação e com a religião, além das crenças construídas ao longo da vida. O sexo não combina com ideias pré-concebidas ou com rigidez. O ser humano é o único ser vivo que faz sexo por prazer e para isso é preciso se libertar das amarras.

O outro não tem a obrigação de adivinhar suas preferências. O casal precisa ter um canal de comunicação aberto quando o assunto é sexo. Cada um precisa dizer ao outro suas fantasias, desejos, o que agrada, o que não agrada, etc.

4) Use a criatividade: A criatividade é tudo quando o assunto é sexo, principalmente em um relacionamento de muitos anos. Lugares diferentes, posições diferentes, fantasias, tudo é válido, desde que haja um acordo bom para ambos.

Não dá para ser feliz no sexo se há sentimento de culpa, seja por qual motivo for. Se isso atrapalha na cama, resolva na terapia.

6)  Uma pessoa que tem uma inteligência sexual bem desenvolvida lida muito bem com a aparência do corpo, ou seja, independente do tamanho do pênis, de ter celulite, estrias ou estar acima do peso, na hora do sexo isso não importa. A autoestima é essencial, assim como o amor próprio.

A vida real não é igual nos filmes, nem nos românticos e muito menos nos filmes eróticos. Muitas vezes homens e mulheres tentam buscar posições ou fantasias que só existem mesmo nos sets de filmagem. Os filmes eróticos até podem ajudar alguns casais na hora da excitação, mas podem também criar falsas expectativas e comparações em ambos. Fica a dica.

8) O sexo pode ser um problema quando a pessoa tem certas inibições, como fazer sexo de luz acesa, evitar fazer sexo oral ou não querer que o outro faça, transar de roupas, etc. Cada inibição pode e deve ser trabalhada para trazer mais qualidade à vida sexual. Muitas mulheres, por exemplo, acham que por mais que estejam limpas, o cheiro da vagina não é agradável e por isso não aceitam receber o sexo oral. Se ela realmente não gosta, deve ser respeitado. Mas, se ela não aceita por uma crença a respeito do odor, isso pode ser superado.

9)  A capacidade de se conectar com o outro é fundamental. Para se conectar de verdade é preciso se desligar do resto do mundo, literalmente. Como? Desligue a TV, o celular, o computador. Olhe nos olhos, beije, abrace, ouça uma música. Não tem segredo, mas em um mundo em que as pessoas vivem conectadas com o mundo externo, pode ser difícil se conectar internamente. A conexão deve ser um exercício diário.

Fonte: Denise Miranda de Figueiredo e Marina Simas de Lima, psicólogas e fundadoras do Instituto do Casal

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