Academia de Polícia Civil, em BH, tem movimentação intensa

Lucas Eduardo Soares
26/01/2019 às 18:31.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:15
 (Lucas Eduardo Soares)

(Lucas Eduardo Soares)

Amigos e familiares de vítimas continuam comparecendo à Academia de Polícia Civil, no bairro Gameleira, Oeste de BH, em busca de informações. A unidade está acolhendo e sistematizando dados em tempo real com o Instituto Médico-Legal (IML), com o intuito de identificar corpos de vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho, na região metropolitana.

O primo do torneiro mecânico Samuel Damcreses, de 33 anos, é um dos desaparecidos. Ele trabalhava há um ano na área de manutenção na Vale. "Estamos todos sem rumo, visitando todas as unidades possíveis", contou. Ele ainda criticou a multinacional, responsável pela barragem. "É irresponsabilidade, colocou em risco todos os funcionários", disse.

Quem também está à procura de informações sobre uma amiga é a advogada Alexsandra Maranho, de 32. "Vim para dar detalhes sobre a mãe da minha amiga, que é faxineira na Pousada Nova Estância. Está uma loucura, ninguém tem informação", lamenta. "Foi um crime e os criminosos precisam ser responsabilizados", pontuou.

Unidade 

O local, na rua Oscar Negrão de Lima, 200, está recebendo informações de familiares e amigos sobre as vítimas do rompimento da barragem. A chefe da Acadepol, Cinara Moreira, pede que detalhes sejam dados pelos parentes para facilitar a identificação das vítimas. Os corpos, conforme os Bombeiros, estão bem machucados.

Além disso, um e-mail foi criado para receber todas essas características. O endereço é dvibrumadinho@gmail.com. "É preciso que os parentes mandem detalhes, como tatuagem, marcas e arcada dentária. É crucial deixar os contatos", recomendou.

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