Para ajudar a equipe médica e as vítimas de picadas de animais peçonhentos, O Hospital de Pronto-Socorro João XXIII conta com um acervo com mais de 1.500 espécimes. A maioria dos bichos é levada pelos próprios pacientes, quando chegam em busca de atendimento médico.
O coordenador da unidade de toxicologia Délio Campolina, explica que o acervo é uma ferramenta de extrema importância para garantir o tratamento adequado de cada paciente. “Muitas vezes é possível saber pelo quadro clínico do paciente que tipo de animal o picou, mas às vezes é preciso fazer uso do acervo para isso”.
Ele também é utilizado no treinamento e capacitação dos profissionais de saúde especializados em toxicologia. Contribui ainda em estudos sobre epidemias e estatísticas sobre o crescimento de casos envolvendo algum tipo de animal peçonhento e até mesmo sobre os ciclos migratórios.
“Fazemos um georreferenciamento constante para que sejam feitas ações de saúde e técnicas nos locais necessários”, afirma.