Acordo entre MPF, mineradora e entidades pagou equipamentos de última geração a laboratório da UFMG

Da Redação
23/04/2019 às 13:50.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:21
 (Divulgação/Iphan)

(Divulgação/Iphan)

Um acordo entre o Ministério Público Federal, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) e a empresa Anglo Ferrous Minas-Rio Mineração garantiu equipamentos de última geração ao Laboratório de Restauração de Bens Móveis e Arqueologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O centro de pesquisa foi inaugurado no dia 13 de abril no complexo da Casa do Conde, no Centro de Belo Horizonte.

Utilizados em 2015 por peritos da Polícia Federal que analisaram as obras de arte apreendidas pela Força-Tarefa da Operação Lava Jato, os equipamentos são capazes de identificar a composição química dos materiais utilizados na confecção de uma obra, assim como as várias camadas de material sobrepostos em determinado objeto, como resinas, ceras, colas, gomas, óleos e pigmentos.

Apesar de estar sendo utilizado agora, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que permitiu a aquisição dos equipamentos foi assinado em junho de 2013 e determinou que a mineradora destinasse R$ 1,2 milhões que seriam usados, inicialmente para a construção do primeiro centro brasileiro de referência em arqueologia. No entanto, o Iphan optou por utilizar os recursos na instalação de um laboratório, em parceria com a UFMG (referência técnico-científica na área de identificação, conservação e restauração de obras de arte), de modo a atender a demanda de restauração de Minas Gerais, um dos estados com o maior número de bens tombados.

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