Passageiros e funcionários do Move ainda terão que ficar mais algum tempo com segurança mínima nas estações do sistema em Belo Horizonte. A licitação para a contratação de vigilância armada para os pontos de embarque e desembarque municipais foi adiada. A decisão foi publicada nesta terça-feira (12), no Diário Oficial do Município (DOM).   Segundo a BHTrans, a medida atende a um pedido de uma das empresas que concorrem ao certame. A requisição é por esclarecimentos sobre questões operacionais. Conforme a autarquia, assim que forem prestados, o processo será retomado, o que não foi informado quando ocorrerá, nem a previsão.   A BHTrans informou que a a segurança nas estações continua sendo prestada pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar, quando acionada.   A licitação prevê a contratação de uma empresa de serviços de vigilância armada nas Estações de Transferências Municipais do Move. A ganhadora terá que fornecer mão de obra, sendo 45 postos 12 horas, com 90 vigilantes.    Até a contração do serviço, passageiros continuarão a conviver com atos de vandalismo, furtos e pessoas que entram nas estações pelas portas de vidros abertas, sem o pagamento da tarifa.   Desde o início da operação do Move, foram contabilizadas diversas ocorrências criminais no sistema. Um dos casos ocorreu em 3 de outubro de 2014, quando bandidos armados renderam funcionários da bilheteria da Estação Pampulha. Também já ocorreram furtos de placas de alumínio nas estações no Centro.   Segundo informações da própria prefeitura, a Guarda Municipal já efetuou mais de 40 prisões em estações do Move desde o início do funcionamento do sistema de transporte.   Em relação à manutenção da infraestrutura das estações de transferência, como iluminação, guarda corpos e vidros laterais, conservação e limpeza das mesmas, a BHTrans informou que está preparando uma licitação para contratação de empresa especializada. 

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