Adiado júri popular de PMs acusados de atirar em policial civil e matar o marido dela em BH

Da Redação
23/08/2019 às 10:15.
Atualizado em 05/09/2021 às 20:08
 (Reprodução)

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O júri popular dos três policiais militares acusados da morte do mecânico Filipe Sales e de tentar matar a mulher dele, a policial civil Fabiana Aparecida Sales, foi adiado. Previsto para acontecer nesta sexta-feira (23), a sessão foi remarcada pois, segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a defesa dos réus apresentou um laudo pericial particular e o Ministério Público pediu tempo para se manifestar sobre o documento.

O crime aconteceu no trecho da Ferrovia Centro-Atlântica, no bairro Pongelupe, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, no dia 28 de abril de 2015. O julgamento acontecia 3º Tribunal do Júri, no Fórum Lafayette, e agora não tem data definida para ocorrer.

Denúncia

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP), os acusados efetuavam disparos de arma de fogo em via pública e próximo a residências, o que chamou a atenção das vítimas que foram verificar o que ocorria. De acordo com a denúncia, com o objetivo de assegurar a impunidade do crime que haviam cometido, os suspeitos resolveram matar os dois.
 
O MP ainda aponta que  dois dos acusados retiraram da cena do crime as armas de fogo até então em poder da policial civil e seu marido, com o fim de induzir a perícia ao erro. Por esse motivo, ambos respondem ainda por fraude processual.

Defesa

Durante a fase processual, os réus apresentaram diferentes versões. Afirmaram que a vítima apontou uma arma para eles. Disseram, também, que estavam no local para descartar uma munição já com o prazo de validade vencido e também para 'praticar tiro'.

A defesa pediu a absolvição sumária dos acusados, sob o argumento de que teriam agido em legítima defesa ou de que não poderiam ter tido outra conduta.

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