Advogado é morto com tiros de fuzil quando chegava em casa no Castelo

Thaís Mota e Alessandra Mendes - Hoje em Dia
22/10/2013 às 20:09.
Atualizado em 20/11/2021 às 13:33

Um advogado criminalista, de 37 anos, foi executado a tiros de fuzil no momento em que chegava em sua casa no bairro Castelo, região da Pampulha, na noite desta terça-feira (22). As balas perfuraram o corpo de Jayme Eulálio de Oliveira, que morreu na hora. De acordo com a Polícia Militar, imagens das câmeras de segurança do prédio onde a vítima morava mostram a participação de pelo menos dois homens no crime. Ninguém foi preso e a motivação do crime ainda é desconhecida. Jayme estava chegando em casa, na rua Cecília Fonseca Coutinho, dirigindo um Ford Fusion de cor preta, quando foi abordado pelos suspeitos.

Uma amiga da família, que não quis ser identificada, disse que o advogado trabalhava atendendo clientes envolvidos com o tráfico de drogas. As imagens das câmeras mostraram os dois homens dentro de um Palio Weekend, de cor verde, sendo um deles de calça jeans e blusa verde com capuz, e outro de jeans e moletom com capuz, escuros.

Ainda segundo a mulher, a esposa da vítima, Alexia Seabra, e o filho de 4 anos escutaram o barulho dos tiros. A mulher do advogado ainda teria ligado para o marido avisando a ocorrência de algo estranho na porta de casa. O que ela não imaginava era que o marido já tinha sido assassinado.

Conforme a polícia, mais de 30 cáspulas, entre estas de fuzil e pistola ponto 40, ambas de uso restrito das forças armadas, foram recolhidas no local. O delegado da Furtos e Roubos, Marcos Alves, amigo do advogado, disse que a vítima jamais mencionou estar sendo ameaçada e também afirmou desconhecer o motivo do crime.

“É possível que seja uma desavença com um de seus clientes, mas tudo tem que ser investigado. Eu o conhecia de trabalhos policiais em delegacia, era uma pessoa tranquila. Não há dúvida de que se trata de uma execução sumária. Resta saber a motivação”, falou o delegado.

Em estado de choque, a mulher do advogado, segundo a polícia, limitou-se a afirmar que Jayme não relatou ter sofrido nenhum tipo de ameaça.   Atualizada às 23h13

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