Advogado de Bruno insiste na tese de que Eliza viajou para SP

Amália Goulart - Do Hoje em Dia
12/11/2012 às 07:27.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:11
 (Hoje em Dia/Arquivo)

(Hoje em Dia/Arquivo)

Em um dos julgamentos mais esperados dos últimos anos em Minas Gerais, a defesa do ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes vai tentar convencer os jurados de que a modelo Eliza Samudio não sofreu cárcere privado, teria recebido R$ 30 mil para ir embora para São Paulo e não houve homicídio. As informações são do advogado de Bruno, o criminalista Rui Pimenta.

A uma semana do julgamento, marcado para a próxima segunda-feira (19), o ex-goleiro passou o final de semana na penitenciária Nelson Hungria em visita íntima com a noiva, a dentista Ingrid de Oliveira, de 26 anos, segundo o advogado Rui Pimenta.

“Ela passou com ele o fim de semana. Eles têm relação sexual e tudo mais. Ele está muito ansioso”, afirmou Pimenta. “Lá é um mini-hotel, mas só para quem tem conduta boa”, completou.

Em 2010, a subsecretaria estadual de Administração Penitenciária concedeu a Bruno o direito às visitas íntimas. De acordo com o advogado, Bruno trabalha na biblioteca da penitenciária.

Evidências

A principal estratégia da defesa, conforme Rui Pimenta, será mostrar a ausência de provas. O criminalista sustentará que, na casa apontada como local do crime, não foram encontradas evidências.

“Baixaram em Belo Horizonte os melhores legistas do Brasil e de Minas e não encontraram um resquício de sangue. O menino falou que ela foi esquartejada, mas não encontraram um fio de cabelo, um resquício de unha, nada”, afirmou, mencionando o depoimento de J.L.L.R., testemunha que garantiu que Eliza foi esquartejada na casa de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.

O advogado sustenta que Luiz Henrique Romão, o Macarrão, levou Eliza e o filho do Rio de Janeiro para Minas Gerais sem o consentimento de Bruno. Porém, ela teria passado alguns dias no sítio do goleiro em Esmeraldas por vontade própria.

Uma das testemunhas da defesa será o dono de um bar, próximo ao campo de futebol frequentado pelo ex-goleiro em Esmeraldas. “O Bruno pegava o menino no colo e mostrava para todo mundo. Não tem conversa de que ela (Eliza) estava aprisionada. Ele queria ficar com o menino e ela estava amamentando”, afirmou.

O advogado dirá ainda que Bruno mandou Macarrão levar Eliza embora. “Bruno deu R$30 mil ao Macarrão e pediu para ele levar ela na rodoviária, levar para São Paulo”.

Leia mais sobre o caso Eliza Samudio na http://177.71.188.173/clientes/hojeemdia/assinantes/index.php

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