Um advogado de Varginha, no Sul de Minas, foi preso nesta quarta-feira (4), por crime de apropriação indébita e falsidade ideológica, durante a operação Nome Sujo, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) com o apoio da Polícia Civil.
Pelo menos dez vítimas foram identificadas durante as investigações comandadas pela 4ª Promotoria de Justiça da cidade, e que começaram em fevereiro de 2018, após denúncias de que o advogado se apropriava do dinheiro de clientes, resultado de ações cíveis por danos morais ajuizadas por ele.
As diligências do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) revelaram que o acusado buscava, diretamente ou por meio de terceiros, pessoas que estivessem com o “nome sujo”. Em sua maioria, vítimas com pouco grau de instrução ou até mesmo analfabetas.
A partir daí, o advogado entrava com a ação cível em favor dessas pessoas, no juizado especial, buscando a declaração de inexistência de dívida cumulada com a exclusão do nome do cadastro de proteção ao crédito (SPC/Serasa) e indenização por danos morais. Ao final, com as ações julgadas procedentes, ele ficava com os valores das indenização dos clientes.
Ainda segundo o MPMG, o investigado utilizou de falsa petição de renúncia de direito, em uma ação cível ajuizada por uma de suas vítimas contra ele, para tentar ocultar da Justiça que havia se apropriado de valores que caberiam a ela.
Ao todo, foram apurados dezesseis crimes de apropriação indébita e um de falsidade ideológica. A participação de outraAdvogado que roubava dinheiro de indenizações de clientes é preso no Sul de Minass pessoas na atividade criminosa ainda é apurada.