Aeroportos exibem vídeos para incentivar denúncias ao Disque 100

Agência Brasil
01/11/2018 às 18:21.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:34
Somente no dia de pico, 17 de fevereiro, são esperadas mais de 36 mil pessoas (Arquivo Hoje em Dia)

Somente no dia de pico, 17 de fevereiro, são esperadas mais de 36 mil pessoas (Arquivo Hoje em Dia)

A partir desta quinta-feira (1), os aeroportos brasileiros estão veiculando vídeos sobre o Disque 100, serviço do Ministério dos Direitos Humanos (MDH) que recebe, analisa e encaminha aos órgãos competentes denúncias de diversas formas de violação de direitos humanos, como violência contra crianças, adolescentes e pessoas idosas, violência policial, conflitos de terra, entre outras. A ação é resultado de uma parceria entre o MDH e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e os filmes serão exibidos até o dia 19 deste mês.

O ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, disse, por meio da assessoria de imprensa, que o objetivo da parceria é difundir o canal e incentivar a população a denunciar. “Não podemos nos calar. Só assim conseguiremos diminuir a violência contra a pessoa humana”, defendeu. Rocha ainda enfatizou que o número de casos de violações dos direitos humanos é crescente no país.

A Anac informou que os vídeos do Disque 100, de 30 segundos, já foram disponibilizados para os 54 aeroportos da Infraero e 10 concessionárias e a previsão é que sejam exibidos em locais de grande circulação para atingir o maior número de pessoas possível. Na manhã desta quinta-feira (1), os vídeos já estavam sendo veiculados nos aeroportos de Confins, Pampulha (Belo Horizonte), Porto Alegre e Fortaleza.

Disque 100

O serviço Disque 100 é gratuito e funciona 24 horas por dia todos os dias da semana, incluindo feriados. As ligações podem ser feitas de todo o país, de qualquer telefone, bastando discar 100.

O Disque 100 recebe denúncias de violações relacionadas aos seguintes grupos e temas: crianças e adolescentes; pessoas idosas; pessoas com deficiência; pessoas em restrição de liberdade; população LGBT; população em situação de rua; discriminação ética ou racial; tráfico de pessoas; trabalho escravo; terra e conflitos agrários; moradia e conflitos urbanos; violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais; violência policial (inclusive das forças de segurança pública no âmbito da intervenção federal no estado do Rio de Janeiro); violência contra comunicadores e jornalistas; e violência contra migrantes e refugiados.

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