Agentes de saúde, em greve há 23 dias, protestam no aeroporto de Confins

Hoje em Dia
27/01/2015 às 10:36.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:48

Em greve há 23 dias, agentes municipais da saúde realizam um ato no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A manifestação acontece na manhã desta terça-feira (27) e tem por objetivo abordar turistas que chegam na cidade para alertá-los dos riscos de epidemias, uma vez que o serviço da saúde que controla e combate doenças como a dengue e a chikungunya está paralisado.

Cerca de 50 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Combate a Endemias (ACE) da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), distribuem panfletos que denunciam "o descaso da PBH com a saúde pública na capital".

Um ônibus levou os trabalhadores reunidos na Praça da Estação até o aeroporto de Confins. E a partir das 12h, a categoria pretende realizar panfletagem junto à população na Praça Sete de Setembro, centro da capital.

Uma nova assembleia está marcada para a próxima quarta-feira (28), em frente à sede da PBH, localizada na Av. Afonso Pena, para deliberar sobre a continuidade da greve decretada.

Reivindicações

Os servidores exigem o cumprimento imediato, em âmbito municipal, da Lei Federal 12994/14, que institui o Piso Salarial Nacional da categoria e a inclusão dos ACE/ACS no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores municipais da Saúde.

Sancionada desde junho do ano passado, a Lei Federal 12994/14 estabelece um valor mínimo de R$ 1.014,00 (mil e quatorze reais) mensais como vencimento base dos ACE/ACS de todo o país. Atualmente, em Belo Horizonte, o salário integral dos ACE está fixado em R$ 1.020,58, enquanto os ACS recebem R$ 795,44, incluindo benefícios e gratificações. Os servidores reivindicam equiparação salarial entre as carreiras e pagamento retroativo ao mês em que a Lei foi sancionada.

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