Agentes de saúde paralisam atendimento à população de BH

Hoje em Dia
23/02/2016 às 12:20.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:32

Além de médicos da rede pública municipal, Agentes de Combate a Endemias (ACE) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS) da Prefeitura de BH (PBH), também paralisaram os serviços na manhã desta terça-feira (23). Eles reivindicam plano de carreira, pagamento de piso salarial nacional e retirada dos agentes de saúde do combate à dengue, que, segundo à categoria, é considerado desvio de função.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), Israel Arimar, a paralisação envolveu 80% dos 3.700 agentes. Por volta de 10 horas eles se concentraram no cruzamento da avenida Augusto de Lima com a rua Goiás, para um ato em frente à Secretaria Municipal de Planejamento.

Em seguida, eles caminharão até o Barro Preto, onde acontece ainda nesta terça, uma audiência de conciliação referente ao processo do Piso Salarial na 40ª Vara da Justiça do Trabalho e também uma audiência pública da Câmara Municipal de Belo Horizonte para discutir as ações de enfrentamento da PBH às doenças causadas pelo Aedes aegypti.

Os agentes da ACS questionam as funções atribuídas à eles nos multirões de combate ao Aedes aegypti e afirmam que ao terem sido deslocados de suas funções para o auxilio no combate à dengue não receberam treinamento específico. Além disso, eles cobram a aplicação da Lei do Piso Salarial para ambas as categorias.

O município de Belo Horizonte está em situação de emergência devido ao aumento no número de focos do Aedes aegypti, responsável por transmitir  doenças como a dengue, o zika vírus e a febre chikungunya. Para o combate ao mosquito em Belo Horizonte, 1,5 mil agentes de endemias ganharam o reforço 2,3 mil agentes comunitários, que não estão satisfeitos com a mudança.

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