Agentes vão visitar casas para aplicar vacina contra gripe em Minas; público-alvo será ampliado

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
22/06/2018 às 15:53.
Atualizado em 10/11/2021 às 00:55
 (Marcelo Prates/Arquivo Hoje em Dia)

(Marcelo Prates/Arquivo Hoje em Dia)

Minas Gerais alcançou a meta de vacinar 90% do público-alvo da Campanha de Vacinação contra a Gripe nesta quinta-feira (21), mas a preocupação com o vírus Influenza permanece. Por isso, nos municípios onde a cobertura vacinal não foi satisfatória em todos os grupos prioritários, poderá haver busca ativa de indivíduos não imunizados. Ou seja, nessas cidades, há permissão para que agentes de saúde façam visitas de casa em casa para a vacinação.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, mesmo após o fim da campanha, as vacinas continuam disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para os grupos prioritários. A partir da próxima segunda-feira (25), caso haja disponibilidade, a vacina também poderá ser ofertada para as crianças de 5 a 9 anos, além de adultos entre 50 e 59 anos, conforme orientação do Ministério da Saúde.

Mesmo com essa ampliação do público-alvo para os centros de saúde onde há disponibilidade de vacinas, o Estado reitera que os municípios que não alcançaram a meta dos grupos prioritários continuem na busca ativa dos não vacinados pertencentes aos grupos prioritários.

Em geral, os grupos que geraram maior preocupação foram das crianças de 6 meses a 4 anos (75% da cobertura vacinal no Estado) e as gestantes (76%).

Capital mineira

Em Belo Horizonte, a meta de 90% foi alcançada. Na cidade, 770.544 pessoas receberam a vacina, o que representa 94,4% do público prioritário. O grupo com menor adesão é formado por crianças na faixa etária entre 6 meses e 4 anos, que tem 67,4% de cobertura vacinal. Entre as crianças com idade entre 2 a 4 anos, a cobertura é ainda menor, com 60,8%. Entre as grávidas, 70,1% se vacinaram. Cerca de 13% dos professores da cidade também não se imunizaram.

O último boletim do Ministério da Saúde aponta que, até 16 de junho, foram registrados 3.122 casos de influenza em todo o país, com 535 óbitos. Do total, 1.885 casos e 351 óbitos foram por H1N1. Em relação ao vírus H3N2, foram registrados 635 casos e 97 óbitos. Além disso, foram 278 registros de influenza B, com 31 óbitos e os outros 324 de influenza A não subtipado, com 56 óbitos. 

Grupos prioritários

Na campanha deste ano, que se encerra nesta sexta (22), além de indivíduos com 60 anos ou mais de idade, puderam ser vacinadas as crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), os trabalhadores da saúde, os professores das escolas públicas e privadas, os povos indígenas, as pessoas que possuem doenças crônicas não transmissíveis (tais como diabetes, hipertensão, asma, entre outros, além daquelas pessoas que têm outras condições clínicas especiais), jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional.

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