Amigos e parentes de engenheiro morto organizam passeata em Belo Horizonte

Thaís Mota - Hoje em Dia
14/03/2013 às 22:00.
Atualizado em 21/11/2021 às 01:54
 (Reprodução)

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Familiares e amigos do engenheiro químico João Gabriel Camargos de Paula organizam uma passeata para o próximo sábado (16) na Praça Rio Branco, em frente à rodoviária da capital mineira, para cobrar por Justiça. A concentração ocorre a partir das 10 horas. O engenheiro foi assassinado durante um assalto a um ônibus da empresa Gardênia, que fazia a linha Poços de Caldas - Belo Horizonte. Um evento foi criado na rede social Facebook e, até o momento, mais de 1.000 pessoas já confirmaram presença. Além de Justiça no caso do assassinato de João Gabriel, o protesto visa cobrar mais segurança dentro dos meios de transporte municipais e intermunicipais e a prisão do suspeito de cometer o crime, Paulo Monteiro da Silva, de 33 anos, que está foragido.    Para reforçar o pedido de mais segurança nos ônibus e metrôs, o grupo fez uma petição pública e busca conseguir 30 mil assinaturas para que seja assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) pelas empresas concessionárias de serviço público de transporte intermunicipal e interestadual com sede em Minas Gerais. Até às 21h30 desta quinta-feira, 420 pessoas já haviam assinado a solicitação.    A proposta é que as empresas exijam documentos de identificação e anotem o RG de todos os passageiros em uma lista. Além disso, os familiares e amigos estão propondo na petição pública a instalação de câmeras de monitoramento no interior dos veículos e a implantação de portais de detecção de metais nos pontos de embarque de passageiros.    Entenda o caso   O engenheiro químico João Gabriel Camargos, de 25 anos, foi morto no último sábado (9), com um tiro na cabeça, durante assalto a um ônibus da empresa Gardênia que vinha de Poços de Caldas, no Sul do Estado, para Belo Horizonte. A vítima viajava ao lado da namorada, Athena Chaves, de 23, quando, em Perdões, no Sul de Minas, um assaltante anunciou o crime e começou a recolher os objetos dos passageiros.   Durante a ação, o suspeito teria tropeçado nos pés do engenheiro e, revoltado, acertou a cabeça da vítima. Antes de descer do ônibus, em Oliveira, o suspeito teria ameaçado os passageiros afirmando que dois integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) estavam no coletivo e, portanto, ninguém poderia acionar a polícia ou descer do veículo antes de chegarem em Belo Horizonte.   O ônibus só foi parar no Hospital Socor, no Barro Preto, Região Centro-Sul de BH, onde os médicos constataram que João Gabriel já estava morto. O corpo do engenheiro foi enterrado na tarde do último domingo (10), no cemitério Parque da Colina, região Oeste da capital. 


Divulgação da passeata que acontecerá no próximo sábado (16) é feita no Facebook (Foto: Facebook/Reprodução)

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