(Maurício Vieira)
Destacaram-se no primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, neste domingo (17), os estudantes que estiveram “antenados” durante a preparação para as provas. Essa é a avaliação do professor José Eustáquio Simões, coordenador do curso Pré-Enem Promove, em Belo Horizonte, que comentou sobre o primeiro fim de semana dos testes.
Ditadura na Nigéria, diferenças salariais entre gêneros e assuntos referentes às barragens foram alguns dos temas abordados, segundo o docente. “Na prova de inglês também apareceu o feminismo”, disse.
“As pessoas que acompanharam os cursos ou estudaram por conta própria, mas que ficavam antenadas no que está acontecendo, estudaram todos esses temas”, comentou o coordenador do Pré-Enem.
Redação
Em relação à redação, mais atualidade. Nesta edição, o tema foi “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”, com sugestão para dissertar sobre depressão.
De acordo com José Eustáquio, nesta prova, a técnica é mais importante que o próprio assunto abordado. “Se você está preparado e antenado com o que aconteceu no Brasil e no mundo, qualquer assunto é possível aplicar as técnicas que aprendeu e tirar uma boa nota”, disse.
Faltas
Apesar de o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não ter divulgado o índice de abstenções até o início desta noite, José Eustáquio Simões disse que os relatos de estudantes sobre as faltas chamaram a atenção.
“Pode ser que seja, ainda não temos os números para afirmar, o Enem que teve a maior quantidade de faltas na história”, frisou.
Confira o vídeo com a análise do professor José Eustáquio Simões:
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