Anvisa proíbe Backer de vender cervejas com validade a partir de agosto de 2020

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
17/01/2020 às 20:23.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:20
 (Cerveja Backer/Divulgação)

(Cerveja Backer/Divulgação)

As marcas de cerveja da empresa Backer com data de validade igual ou posterior a agosto de 2020 foram interditadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta sexta-feira (17). A decisão da Agência foi tomada após uma nova divulgação de análises feitas pelo Ministério da Agricultura, que comprovou a contaminação pelas substâncias https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/vigil%C3%A2ncia-sanit%C3%A1ria-fecha-distribuidora-de-contagem-que-fornecia-monoetilenoglicol-para-a-backer-1.767492 e dietilenoglicol em 21 lotes de oito marcas diferentes de cerveja da empresa.

Segundo a Anvisa, a medida é preventiva e está baseada na investigação epidemiológica das vigilâncias sanitárias de Belo Horizonte e de Minas Gerais, e nos laudos do Instituto de Criminalísca da Polícia Civil e do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura. 

Conforme o órgão, o dietilenoglicol é uma substância tóxica que não pode entrar em contato com alimentos e bebidas. A presença da substância na cerveja está associada a https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/quem-passou-mal-ap%C3%B3s-beber-cervejas-da-backer-deve-procurar-hospital-recomenda-ses-1.767467no Estado de Minas Gerais. O monoetilenoglicol, embora de menor toxicidade, também tem a presença em bebidas vedada por não fazer parte da composição destas. 

Os resultados das análises apontam que a fonte de contaminação nas cervejas da marca pode ser sistêmica e não apenas pontual – e pode não estar restrita aos lotes específicos que já foram analisados – razão pela qual foi expedida uma medida cautelar para os lotes fabricados no mesmo período de tempo daqueles que já tiveram sua contaminação comprovada por laudos. 

A decisão é válida para todo o Brasil e o objetivo é interromper o risco aos consumidores da marca. A interdição será mantida até que a empresa comprove a ausência de dietilenoglicol e monoetilenoglicol nas suas cervejas. 

Além da interdição das cervejas da marca, três lotes específicos da cerveja Belorizontina e um da cerveja Capixaba estão proibidos e devem ser recolhidos pela empresa em todo o país.

Consumidor

Os lotes de cerveja da empresa Backer com validade igual ou posterior a agosto de 2020 não podem ser entregues ao consumidor. A orientação é para que estas cervejas não sejam consumidas caso já tenham sido adquiridas e os comerciantes devem retirar o produto das prateleiras. A Anvisa vai notificar a empresa para que veicule mensagem com orientação sobre a devolução dos produtos. 

A Backer informou que segue colaborando com as autoridades e vai respeitar a determinação da Anvisa.

Confira a situação das cervejas:Anvisa/Reprodução 

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