(Reprodução/ redes sociais)
Informações sobre a invasão hacker sofrida nesta terça-feira (8) serão encaminhadas pela Prefeitura de BH (PBH) à delegacia de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil. Após ficar cerca de seis horas inativa, a plataforma foi restabelecida no fim da tarde de ontem.
Além do inquérito por parte da polícia, a administração municipal reforçou que trabalha "constantemente" no aprimoramento do aparato de segurança e na atualização dos softwares das páginas da PBH.
O objetivo, segundo a Empresa de Informática e Informação do Município (Prodabel), que gerencia o setor na prefeitura, é "evitar quaisquer danos, como ontem, quando nenhum dado oficial foi vazado ou perdido".
Procurada, a Polícia Civil informou que, até o momento, não foi acionada.
A invasão
De acordo com a Prodabel, a invasão foi registrada por volta de 12h10 no Sistema Digital de Fiscalização (SIF), plataforma que contém dados sigilosos de empresas e cidadãos, e é acessível apenas para servidores da administração municipal para o registro de informações de ações fiscais.
O hacker invasor fez críticas à gestão do prefeito Alexandre Kalil (PSD) no enfrentamento à pandemia da Covid-19. Segundo o texto, os empresários de BH "amaldiçoam" o chefe do Executivo.
"Prefeito Kalil, todas as suas ações como gestor de uma das maiores capitais brasileiras serviram para o fim de manter burocracias e destruir a economia. Os empresários de Belo Horizonte te amaldiçoam", dizia o texto. A assessoria do prefeito informou que Kalil não comentaria o assunto.
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