
Em 10 anos, o percentual de estudantes que se autodeclaram pretos ou pardos dobrou na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Se em 2008, cerca de 26% dos estudantes eram pretos e pardos, hoje, quase a metade dos alunos (49,3%) está nesta categoria.
As políticas de ações afirmativas foram implementadas na Universidade em 2009. Os dados foram compilados em um relatório sobre o perfil dos estudantes matriculados na última década, elaborado pelo Setor de Estatística da Pró-reitoria de Graduação (Progard).
O relatório também mostra que houve um crescimento da entrada de renda familiar de um a dois salários mínimos. Se em 2014 esses estudantes correspondiam a 11,4% do total, em 2018 eles chegam a 18,2%. O estudo também indica que um terço dos alunos da UFMG tem renda familiar de dois a cinco salários mínimos, compondo, assim, a categoria socioeconômica mais frequente.