Após ataque de aluno, escola do Vale do Jequitinhonha tem aulas suspensas nesta quinta

Cinthya Oliveira
07/11/2019 às 13:54.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:35
 (Reprodução Facebook)

(Reprodução Facebook)

As aulas na Escola Estadual Orlando Tavares, no distrito de Ponto do Marambaia, em Caraí, no Vale do Jequitinhonha, foram suspensas em todos os turnos nesta quinta-feira (7). A instituição, que abriga estudantes do Ensino Fundamental ao Ensino Médio, foi palco de um atentado pela manhã. Um aluno de 17 anos pulou o muro da escola armado com uma garrucha, um facão e um simulacro de pistola e baleou dois colegas. O suspeito foi apreendido.

De acordo com a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE), a equipe da Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Teófilo Otoni foi até a escola, localizada em uma zona rural próxima à BR-116, para dar todo o apoio e auxílio à direção da unidade escolar, à comunidade escolar e às famílias dos dois alunos feridos na ocorrência.Polícia Militar/Divulgação / N/A

O suspeito foi apreendido com uma garrucha, um simulacro de arma e um facão

O caso

O adolescente pulou o muro da Escola Estadual Orlando Tavares portando uma garrucha, um facão e um simulacro de arma de fogo. Os alunos estavam no pátio para a aula de educação física quando viram o colega armado. Houve correria e gritaria.

O suspeito, então, se dirigiu até uma sala de aula e, no momento em que a professora e um estudante tentavam fechar a porta, um tiro foi disparado. A bala atravessou a madeira da porta e atingiu o pescoço de um colega de 17 anos e o braço direito de um jovem de 16. À polícia, o suspeito contou que o disparo foi acidental.  

Os dois feridos foram encaminhados ao Hospital Nossa Senhora Mãe da Igreja, em Padre Paraíso. O jovem que foi atingido no pescoço passou por uma transfusão de sangue e foi transferido para um hospital de Teófilo Otoni, por meio de Unidade de Saúde Avançada (USA). O quadro dele é estável.  

A Polícia Militar chegou a entrevistar um amigo do suspeito para verificar se teria ajudado no crime, mas nada indicou que o adolescente teria sido cúmplice. Apenas investigações mais apuradas poderão dizer se o suspeito contou com ajuda de alguém. 

O caso foi encaminhado à Delegacia de Novo Cruzeiro. Segundo a Polícia Civil, a perícia compareceu à escola para fazer os primeiros levantamentos.

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