(Luciano Dias)
A proibição de festas e confraternizações em casas, sítios e condomínios fechados em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, deixou a fase educativa e passou à fase punitiva. O exemplo do equatoriano Cazares, do Atlético, ganhou destaque novamente nesta terça-feira (2). Só em maio, o jogador teria promovido três festas em sua casa em um dos condomínios fechados do município. A multa para quem infringe as regras varia entre R$ 660 a R$ 132 mil, de acordo com o número de pessoas na festa e a gravidade dos impactos, além da reincidência.
"A gente está atendendo ao Decreto 4009/2020 em todo o município, não só na casa do Cazares. Todas as festas a gente tem visitado com fiscalização sanitária e com a polícia. Temos encontrado algumas festas, mas, quando a fiscalização chega, os eventos são encerrados na mesma hora", disse Maria Flávia Bracarense, coordenadora de Vigilância e Saúde da cidade. Por ser reincidente, a Vigilância Sanitária do município deve aplicar a penalidade financeira máxima ao jogador.
De acordo com Henrique Melo, diretor de Regulação Urbana de Lagoa Santa, o exemplo de Cazares serve para todos no município, inclusive, para quem vai à cidade apenas nos finais de semana, quando turistas alugam casas ou sítios para fazer confraternizações.
"A fase do aviso já acabou. Nós da fiscalização fomos a vários locais e avisamos. Instruímos, entregamos folhetos em blitze. Agora é a parte da cobrança. Quem não obedecer será multado", destacou.
Barreiras Sanitárias
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), o número de infectados passou de nove para 24 em dez dias. Por isso, a prefeitura está fazendo barreiras sanitárias em vários pontos da cidade..
Como denunciar
Como aconteceu com o equatoriano Cazares, a fiscalização chegou à casa do jogador depois de informações anônimas. As denúncias podem ser feitas por telefone (31-3688-1487) ou pelo site da Prefeitura. Divulgação/ Prefeitura de Lagoa Santa