A Vale vai retomar, nesta quarta-feira (20), os registros para a doação de R$ 15 mil às pessoas que tiveram suas atividades profissionais afetadas após o rompimento da barragem em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A suspensão temporária do cadastro, que é voltado a pessoas que desenvolviam atividades produtivas ou comerciais numa área de até dez quilômetros abaixo da barragem, foi recomendada pela Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), até que fossem esclarecidas todas as dúvidas do processo. 

“Constará no documento de recebimento do valor que se trata de uma doação plena, não representando, em nenhuma hipótese, adiantamento de indenizações que os atingidos têm direito. Tal valor não poderá ser descontado de qualquer obrigação a ser imposta ou determinada em termos de ajustamento de conduta, preliminares ou definitivos, firmados pela Empresa Vale S.A. com o Poder Público ou Instituições do Sistema de Justiça, explica a nota da defensoria.

Ainda de acordo com o comunicado, os defensores seguem atentos e mobilizados para garantir direitos fundamentais dos atingidos pela tragédia que matou centenas de pessoas.

O registro para as doações de R$ 50 mil, voltadas a quem morava na área da ZAS, continua e, até o momento, 197 pessoas já se cadastraram.

A Vale informou que o atendimento vai ser realizado na Estação Conhecimento de Brumadinho, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18 horas. A mineradora também está disponibilizando vans para levar os moradores até o local.

Documentos:

Documentos pessoais, dados bancários do requerente, além dos já estabelecidos acima, conforme categoria.
- Dados pessoais do requerente (nome completo, RG, CPF, data de nascimento, endereço completo, e-mail, telefone e dados bancários).
- Os dados bancários necessários são: banco, número do banco, agência e conta - com dígitos - e tipo de conta (corrente ou poupança).
A Vale disponibilizará o suporte para abertura de conta bancária no Banco do Brasil, caso haja necessidade.

Informações

0800 031 0831

No dia 25 de janeiro, a barragem do Feijão, da Vale, se rompeu, destruindo parte dos prédios da mineradora, casas, estradas e pontes. O Rio Paraopeba, um dos afluentes do rio São Francisco, foi contaminado pela lama.

Segundo boletim da Defesa Civil, 169 mortes foram confirmadas. Mais de 100 pessoas continuam desaparecidas.

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