Aparelhos ultramodernos permitem treinar intervenções hospitalares

Iêva Tatiana - Hoje em Dia*
25/08/2014 às 07:53.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:55
 (Divulgação)

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SÃO PAULO – O uso de cobaias no treinamento de médicos e estudantes brasileiros começará a ser substituído por equipamentos ultramodernos que simulam procedimentos hospitalares reais.

O Brasil é o quinto país do mundo e o primeiro da América Latina a inaugurar um Centro Covidien de Inovação (CCI), criado pela Covidien, empresa norte-americana de tecnologia médica.

O espaço, com sede em São Paulo, tem capacidade para treinar 2 mil profissionais por ano e ministrar até 120 cursos relacionados a ventilação mecânica, monitoramento de sinais vitais, procedimentos cirúrgicos e técnicas de cirurgia minimamente invasiva.

“O CCI quer expandir o acesso à inovação em saúde nos países emergentes”, afirma o diretor clínico da empresa, Michael Tarnoff.

Simulador eletrônico permite o treinamento de técnicas de cirurgias minimamente invasivas. Crédito: Divulgação

Perspectivas

O público-alvo do centro serão as universidades e associações médicas. A previsão é a de que as primeiras turmas sejam formadas em outubro.

“O CCI será uma joia para a América Latina e terá impacto em todo o mundo. Esse investimento (US$ 25 milhões) mostra a importância do Brasil para nós, uma empresa de saúde mundial”, diz o presidente de Mercados Emergentes da Covidien, Robert White.

A proposta é integrar a unidade brasileira às de Xangai (China), Seul (Coreia do Sul), Mumbai (Índia) e Istambul (Turquia), utilizando um sistema multimídia de transmissão de áudio e vídeo em tempo real, que vai permitir a troca de experiências entre os profissionais.

Outro mecanismo que vai facilitar essa comunicação é a impressora 3D do CCI brasileiro. Com ela, protótipos em desenvolvimento em outros países poderão ser impressos e analisados aqui.

“Teremos um produto para interagir com um profissional de saúde daqui. Ele poderá opinar sobre o desenvolvimento e fazer melhorias, se forem necessárias”, afirma o vice-presidente e gerente geral da Covidien Brasil, Ermano Marchetti Moraes.

Segundo ele, já existe, também, uma proposta de expandir a iniciativa e levar inovação ao sistema público de saúde, visando à melhoria dos tratamentos e à redução dos custos.

“Alguns dos nossos produtos já são utilizados no serviço público. Isso está dentro da nossa missão e a Covidien tem apoiado os governos para mostrar a eficácia da tecnologia no tratamento de doenças”, diz Moraes.

*A repórter viajou a convite da Covidien
 

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