Aprenda como minimizar os excessos cometidos nas ceias de fim de ano

Iêva Tatiana - Hoje em Dia
28/12/2015 às 07:11.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:28
 (Eugênio Moraes/Hoje em Dia)

(Eugênio Moraes/Hoje em Dia)

Resistir a comidas, bebidas e sobremesas variadas, fartas e saborosas nessa época do ano é uma tarefa difícil. Para a maioria das pessoas, cair em tentação é o resultado mais comum durante as festividades, conforme especialistas. Algumas dicas, porém, podem ajudar a evitar excessos no Réveillon e a driblar “efeitos colaterais” do Natal.

Segundo a nutricionista Rejane Cruz, deixar de comer ao longo do dia para compensar à noite, durante a ceia, é o primeiro erro a ser reprimido. “O ideal é regular o apetite antes de sair de casa, para não ficar com muita fome. Isso ajuda até a escolher os pratos racionalmente”, aconselha.

Com o estômago “forrado”, fica mais fácil montar um prato com pequenas porções dos alimentos preferidos, sem necessidade de servir tudo que encontrar pela frente. Repetir só se não estiver saciado.

“A gente come pelos olhos. É o mesmo que ocorre nos restaurantes self-service: vamos colocando de tudo e, na hora de pesar, o prato está enorme. O ideal na ceia é servir salada (metade do prato), uma carne – embora haja várias opções, normalmente –, e arroz ou farofa ou salpicão. Não os três juntos”, diz Rejane, ciente do quão difícil essa seleção pode ser.



Sem limites

Deixar de fora do prato algo de que se gosta muito, aliás, é algo que o gerente administrativo Vanderson Antunes Silva, de 38 anos, não consegue fazer. Para ele, esse é o momento mais tentador do ano e é justamente para isso que ele se prepara ao longo dos outros 11 meses.

“De janeiro a novembro, faço musculação, jogo futebol e tento ao máximo seguir uma dieta balanceada, com acompanhamento de nutricionista. Mas, no final do ano, infelizmente, não tem como fazer isso. Falta data em dezembro para tantas festas e, aí, acabo dando uma relaxada”, entrega.

Com a comilança, ele chega a ganhar até quatro quilos em apenas um mês. E o gerente administrativo garante que não se culpa, principalmente, porque ouve relatos de amigos vivendo a mesma situação.

“Esse é o mês do desleixo, do ‘pé na jaca’. Já estou bastante no clima desde o dia 4 de dezembro, quando aconteceu a primeira festa de despedida do ano”, recorda.

Resistência

Para a nutricionista Rejane Cruz, sair da linha no Natal e no Réveillon não é, de fato, um inconveniente muito grande, mas o exagero – a exemplo de Silva – pode ser.

“Não comemos essas coisas (servidas nas ceias) no ano todo e não vejo problema em comê-las agora, mas tudo tem que ser com moderação”, enfatiza.

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