Arqueologia e turismo andam juntos no Museu Peter Lund

Patrícia Santos Dumont - Do Hoje em Dia
22/09/2012 às 07:51.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:29
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

O cenário da mais nova homenagem mineira ao cientista dinamarquês Peter Lund, que colocou o município de Lagoa Santa, a 42 quilômetros da capital mineira, no mapa da paleontologia, deve se firmar como mais uma atração no Parque Estadual do Sumidouro.

Inaugurado na tarde de sexta-feira (21), o Museu Peter Lund, a 6 km do Centro da cidade – e a 50 km do Centro de BH – está inserido em uma reserva ambiental palco das valiosas descobertas do dinamarquês em suas pesquisas na região – entre 1832 e 1845.

São três andares distribuídos em quase 2.000 m². Na sala Peter Lund, a mais importante do museu, estão os 82 fósseis de animais e seres humanos. O acervo foi cedido pelo governo da Dinamarca, em regime de comodato, por três anos.

São fósseis preservados de animais como tigre-dente-de-sabre, tatu, paca, capivara-gigante, veado-campeiro e preguiça-gigante. O museu também dispõe de duas salas exclusivas para que o visitante tenha conhecimento dos planos de manejo do Parque do Sumidouro e saiba como ajudar a preservá-lo.

Realeza

Uma das surpresas da inauguração do Museu Peter Lund, cujo projeto demorou cerca de seis anos para ser concretizado, foi a presença do príncipe da Dinamarca Frederik André Henrik Christian e da princesa Mary Elizabeth.

Frederik agradeceu o convite e reforçou a importância do projeto, desenvolvido pelo governo de Minas com recursos do Instituto Estadual de Florestas (IEF), para manter o trabalho do pesquisador dinamarquês. “É um prazer imenso estar aqui na inauguração deste museu. Estamos próximos de um grande símbolo e de uma grande cooperação entre dois países. Esse trabalho é parte da história do Brasil e do mundo”, afirmou o príncipe. “Estamos extremamente orgulhosos do que vocês construíram”.

Patrimônio
 
Para o diretor do Museu Peter Lund e superintendente de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura, Léo Bahia, o empreendimento, que coloca à disposição dos visitantes um mix de peças encontradas pelo dinamarquês e réplicas das ferramentas utilizadas durante as escavações, é fundamental para reforçar a importância de Minas Gerais em termos de patrimônio e cultura. “O museu deve chamar a atenção para o processo de educação quanto à preservação da história e do nosso patrimônio”.

O governador Antonio Anastasia frisou a grandeza do novo espaço. “É uma contribuição inestimável para os mineiros e tenho certeza de que servirá como alavanca tanto para os estudos científicos quanto para a cultura e para o turismo”
 
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