Artesãos reclamam do movimento na Feira Hippie no último domingo antes do novo lockdown em BH

Rosiane Cunha
rmcunha@hojeemdia.com.br
10/01/2021 às 13:49.
Atualizado em 05/12/2021 às 03:53
 ( Marcos Ferreira Diniz/Divulgação)

( Marcos Ferreira Diniz/Divulgação)

Na véspera de entrar em vigor o decreto da Prefeitura de Belo Horizonte que restringe o funcionamento do comércio às atividades essenciais para o enfrentamento do novo coronavírus, a Feira Hippie teve pouco movimento neste domingo (10), segundo comissão criada pelos expositores para tratar das consequências da pandemia junto ao Executivo.

Marcos Ferreira Diniz trabalha no local há 35 anos vendendo calçados e conta que, desde a reabertura, o fluxo de pessoas não foi o mesmo. "A queda nas vendas foi de 60%", aponta.Marcos Ferreira Diniz/Divulgação 

Barraca de Marcos Ferreira Diniz, na feira

Histórico

A Feira de Artes e Artesanato da Avenida Afonso Pena tem quase dois mil expositores e costumava reunir um público de cerca de 80 mil pessoas todos os domingos. Este, que é um dos pontos turísticos da capital, foi fechado em março de 2020 e reaberto em setembro, sob novas regras.

O espaço foi ampliado, com extensão da Praça Sete, no quarteirão entre as ruas Carijós e Rio de Janeiro, até a rua dos Guajajaras. Já o setor de Apoio e Alimentação passou a funcionar na rua Espírito Santo, entre a Afonso Pena e a rua dos Carijós, e um outro trecho na avenida Álvares Cabral, entre a Afonso Pena e a rua Goiás.  

Os principais cuidados a serem observados, desde o início, são o uso obrigatório de máscara por todos os frequentadores e feirantes, a higienização das mãos dos visitantes todas as vezes que requisitarem uma mercadoria e a proibição dos provadores.

"Eu achei o decreto mais político que técnico, a feira não tem aglomeração por causa do espaçamento entre as barracas e as novas regras já eram suficientes", afirmou o feirante Marcos Diniz, criticando a decisão do prefeito Alexandre Kalil.Maurício Vieira

Desde o retorno da Feira Hippie, em setembro de 2020, equipamentos de proteção individual são obrigatórios

Veja o que pode funcionar a partir de 11 de janeiro:

Padaria (de 5h às 22h)

Comércio varejista de laticínios e frios (de 7h às 21h)

Açougue e Peixaria (de 7h às 21h)

Hortifrutigranjeiros (de 7h às 21h)

Minimercados, mercearias e armazéns (de 7h às 21h)

Supermercados e hipermercados (de 7h às 22h)

Artigos farmacêuticos (sem restrição de horário)

Artigos farmacêuticos, com manipulação de fórmula (sem restrição de horário)

Comércio varejista de artigos de óptica (sem restrição de horário)

Artigos médicos e ortopédicos (sem restrição de horário)

Tintas, solventes e materiais para pintura (de 7h às 21h)

Material elétrico e hidráulico, vidros e ferragem (de 7h às 21h)

Madeireira (de 7h às 21h)

Material de construção em geral (de 7h às 21h)

Combustíveis para veículos automotores (sem restrição de horário)

Peças e acessórios para veículos automotores (de 8h às 17h)

Comércio varejista de gás liquefeito de petróleo - GLP (sem restrição de horário)

Comércio atacadista da cadeia de atividades do comércio varejista listado nesta relação (5h às 17h)

Agências bancárias: instituições de crédito, seguro, capitalização, comércio e administração de valores imobiliários (sem restrição de horário)

Casas lotéricas (sem restrição de horário)

Agência de correio e telégrafo (sem restrição de horário)

Comércio de medicamentos para animais (sem restrição de horário)

Atividades de serviços e serviços de uso coletivo, exceto os especificados no art. 2º do Decreto nº 17.328, de 8 de abril de 2020 (sem restrição de horário)

Atividades industriais (sem restrição de horário)

Restaurantes, desde que em sistema de delivery ou retirada na porta (sem restrição de horário)

Banca de jornais e revistas (sem restrição de horário)

Atividades acima, em funcionamento no interior de shopping centers, galerias de loja e centros de comércio (deverão ser observados os horários de cada atividade)

Praças públicas

Parques públicos e zoológico (com agendamento prévio).

Atividades que estão suspensas por tempo indeterminado:

Comércio de vestuário, calçado, relojoaria, papelaria, entre outros

Bares e restaurantes (mas é autorizado delivery e retirada no local)

Casas de shows e espetáculos de qualquer natureza

Boates, danceterias, salões de dança

Casas de festas e eventos

Feiras, exposições, congressos e seminários

Shoppings centers, centros de comércio e galerias de lojas

Cinemas e teatros

Clubes de serviço e de lazer

Academia, centro de ginástica e estabelecimentos de condicionamento físico

Clínicas de estética e salões de beleza

Parques de diversão e parques temáticos

Feiras públicas, como a Feira Hippie

Festas em espaços comuns de condomínios residenciais ou corporativos.

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