Atleticano que espancou cruzeirense em 2018 tem crime atenuado e será solto

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
13/10/2020 às 18:58.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:47
 (Reprodução )

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O Tribunal do Júri considerou nesta terça-feira (13) que um integrante da Galoucura não teve intenção de tentar matar um cruzeirense, que foi espancado durante uma briga entre torcidas no bairro Prado, na região Oeste de Belo Horizonte, em março de 2018. A briga aconteceu em um dia de clássico entre Cruzeiro e Atlético e cinco homens se tornaram réus por espancar um rival.

Com a desclassificação do crime de homicídio, a juíza presidente Fabiana Cardoso Gomes Ferreira decidiu condenar o réu por lesão corporal e promoção de tumulto, prática e incitação à violência. A pena por esses crimes foi de um ano, nove meses e 29 dias de reclusão e 13 dias-multa, mas como o réu ficou preso por dois anos, a juíza considerou a pena cumprida.

Durante o julgamento, foram exibidas imagens captadas por uma câmera de segurança e a vítima foi ouvida. O rapaz que foi espancado chegou a ficar com a fala comprometida por dois meses, por ter tido o maxilar quebrado depois de sofrer chutes e pauladas. Segundo a juíza, a lesão corporal foi comprovada e o réu deveria ter tido uma conduta exemplar, por ser especialista em lutas marciais. 

De acordo com o Fórum Lafayette, o réu foi o primeiro a ser julgado. Os demais estão aguardando resultado do recurso da sentença de pronúncia.

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