(Reprodução/Facebook)
Um trote realizado por estudantes do curso de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) gerou indignação de outros alunos da instituição. Durante a ação realizada na última sexta-feira (15), os universitários, que seriam veteranos, fazem saudação nazista e incitam o racismo. No início da noite desta segunda-feira (18), o reitor Clélio Campolina e a vice-reitora Rocksane de Carvalho Norton divulgaram nota de repúdio ao trote e informaram que estão investigando o caso. "A UFMG já iniciou procedimentos cabíveis para apuração dos fatos e punição dos envolvidos", comunicaram os dirigentes. Pelo Facebook, a Assembleia Nacional de Estudantes - Livre (ANEL) e o Movimento Mulheres em Luta (MML) convocaram os universitários e entidades ligadas à UFMG para uma reunião que irá discutir ações contra o trote, considerado racista e machista. O encontro ocorrerá na terça-feira (19), no Diretório Acadêmico do Instituto de Ciências Biológicas (DA ICB), ao meio-dia e às 17h30. Nesta segunda-feira, duas imagens do trote foram postadas na Internet. Em uma delas é possível ver três universitários fazendo saudação nazista, ao lado de um quarto estudante que está amarrado em uma pilastra. Na outra foto, uma jovem com o corpo pintado de preto tem as mãos acorrentadas e é puxada por um rapaz. Ela carrega no pescoço uma placa com a frase: "Caloura Chica da Silva”. No Facebook, a ANEL condena a atitude dos estudantes. "É inaceitável que na Universidade práticas machistas, racistas homofóbicas não sejam combatidas" Trote não é legal Na nota enviada a imprensa, os dirigentes da UFMG lembraram que no dia 8 de março a universidade publicou o post https://www.facebook.com/photo.php?fbid=500521916650145&set=a.380373738664964.75239.154631594572514&type=1 em sua fan page no Facebook, citando dispositivos do Regimento Geral da instituição e as penalidades para quem descumpri-los.