(Divulgação)
Duas audiências públicas conjuntas foram aprovadas pela Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembleia Legislativa de Minas Gerais na reunião desta quinta (11). Ambas requerem debates a respeito de serviços prestados por meios de transportes alternativos conhecidos como grupos de carona, bem como avaliar os riscos que podem acarretar a usuários e a correlação do crescimento da prática com a realidade do sistema de transportes coletivos.
A audiência proposta pelo deputado Noraldino Júnior (PSC) deverá ser conjunta com as Comissões de Segurança Pública e de Transporte, Comunicação e Obras Públicas. O parlamentar quer debater a qualidade e a segurança dos serviços prestados aos consumidores do transporte intermunicipal e interestadual de passageiros no Estado, bem como sua substituição por meios de transportes alternativos conhecidos como grupos de caronas, em redes sociais.
Já o deputado Roberto Andrade (PTN) requer reunião conjunta com a Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas, a fim de discutir a prestação de serviços de transporte de pessoas pela empresa Uber (aplicativo de carona remunerada). O parlamentar pretende debater se a empresa é delegatória de serviços públicos nos termos da lei.
Uber
Enquanto taxistas de BH alegam prejuízos com o uso da plataforma Uber (aplicativo que oferece serviço de transporte privado individual), há pessoas que investem em uma nova profissão: motorista conveniado ao app. Profissionais liberais, servidores públicos e com formação superior têm trocado carreiras promissoras para ganhar as ruas e avenidas da capital.
Para a maioria, o principal atrativo está na rentabilidade: por mês, o lucro médio pode chegar a R$ 7 mil. O valor pode ser ainda maior se levadas em consideração as horas de trabalho. O Uber está presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, no Brasil, e em 300 cidades ao redor do mundo.