Balanço da PBH aponta 13 casos suspeitos de microcefalia na capital

Hoje em Dia
23/12/2015 às 21:04.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:26

Em balanço divulgado nesta quarta-feira (23), a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte informou que investiga 13 casos suspeitos de microcefalia em recém-nascidos associados ao zika vírus.

De todos os casos suspeitos, seis moram na capital. Outros sete são de residentes em outros municípios. Até o momento, nenhum deles foi confirmado.

Diagnóstico em Minas Gerais

Desde 11 de novembro, o Ministério da Saúde, por meio de portaria, estabeleceu que a microcefalia deveria ser tratada como evento de emergência de saúde pública, tornando obrigatória a notificação dos casos no país.

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais informou que, até o dia 22 de dezembro, foram notificados 52 casos de microcefalia. Os casos estão distribuídos em 33 municípios e estão sendo investigados para a determinação da causa da microcefalia, que pode estar ou não associada ao Zika vírus. Destes casos, 29 já foram descartados e outros 23 estão em investigação.

Transmissão

Assim como o Zika Vírus, doenças como Dengue e Chikungunya também são transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti. Portanto, enfrentar a reprodução do mosquito é a forma de evitar as três doenças. A forma, mesmo já conhecida pela população, é eliminar qualquer foco de água parada no qual o mosquito possa se reproduzir.

A recomendação é para que as pessoas mantenham suas casas e locais de trabalho sempre limpos e longe de qualquer possibilidade de acúmulo de água. Pesquisas mais recentes apontam que mais de 80% dos focos de Aedes aegypti encontram-se dentro dos domicílios, assim é de fundamental importância a participação da população no controle do vetor.

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