(Divulgação)
Cerca de 40 alertas falsos de bombas mobilizaram a Polícia Federal (PF) em Minas Gerais durante a Copa do Mundo. O anunciou foi feita pelo órgão na tarde desta quinta-feira, que divulgou o balanço de suas operações para o Mundial desde o dia 26 de maio e vão até 25 deste mês.
Segundo a PF, nenhuma ocorrência houve o perigo real de um explosivo. Entre as quatro ações de destaque, uma ocorreu em um hotel de Belo Horizonte, uma no Aeroporto de Confins e outras duas em veículos, sendo que uma foi registrada em um automóvel que acompanhava uma delegação de uma seleção estrangeira.
A ameaça em Confins chegou a ser noticiada pela imprensa, segundo o Coordenador Regional de Segurança de Grandes Eventos em Minas Gerais, delegado Alexandre Leão, não passou de uma bagagem comum abandonada por um jornalista brasileiro, que alegou não ter onde guardar o objeto. A mala tinha roupas e uma máscara antigas e precisou ser destruída pelos agentes. O repórter chegou a ser interrogado, mas como o perigo foi descartado, a investigação foi encerrada.
Além disso, uma outra bagagem com seis quilos da droga ecstasy foi encontrada no Aeroporto de Confins. A superintendência da PF mineira investiga de quem seria o material, mas não deu informações sobre o inquérito.
DETIDOS
Ao todo, 150 veículos foram fiscalizados e 23 estrangeiros foram autuados administrativamente por ultrapassarem o prazo de permanência no Brasil. A maioria era de colombianos e argentinos, sendo dois deles, da torcida organizada barra-brava. A dupla foi identificada pela própria polícia argentina, que trabalha em conjunto com a PF brasileira. Todos os autuados deixaram o país sem a necessidade de deportação.
Também entre os estrangeiros irregulares estava um grupo colombianos, que foi preso no centro de Belo Horizonte após promover um arrastão. Alguns deles estavam no Brasil desde a disputa da Libertadores. Peruanos que também foram notificados e tiveram que deixar o país.
A operação envolve cerca de 600 agentes, divididos em 12 áreas de atuação, incluindo efetivo de outros estados. Segundo Alexandre Leão, a operação foi muito mais tranquila do que o imaginado e não houve nenhuma grave ocorrência.
HACKER
Sobre a invasão do perfil da PF no Twitter, que publicou alerta sobre uma ameaça de bomba no Mineirão, o delegado Alexandre Leão informou que o caso é investigado pela PF em Brasília e a informação sobre bomba era totalmente falsa.