Um dos homens que se beneficiou da máfia de alvarás de soltura falsos e que conquistou a liberdade em 2009 voltou para trás das grades. Leandro Viana Pedroso, de 27 anos, conhecido como “Pulga”, estava foragido da Justiça por crimes de homicídio e tráfico de drogas na região do bairro São Benedito, em Santa Luzia, na Grande BH. A prisão de Pedroso foi realizada no último sábado (27) após um morador de São José de Almeida, distrito de Jaboticatubas, na mesma região, ter reconhecido o homem. Os policiais do 35º Batalhão da Polícia Militar fizeram campana perto do sítio “Lagoa da Serra”, onde era o esconderijo de “Pulga”, conforme a denúncia. O soldado Eduardo Ferreira, da 150ª Companhia Independente da Polícia Militar, é morador da região e estava de folga no dia da prisão do foragido, mas ainda assim, auxiliou os outros militares por conhecer a área. Ao ser abordado, Pedroso não mostrou resistência mas entregou uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de idoniedade duvidosa aos policiais. Quando os PM's checaram no sistema de Registro de Eventos de Defesa Social (Reds) verificaram que Leandro era foragido da Justiça e um dos criminosos mais procurados de Santa Luzia. Ele foi encaminhado para a delegacia de Jaboticatubas e, em seguida, encaminhado para o presídio de Jaboticatubas, conforme a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Máfia dos alvarás de solturas falsos Em abril de 2009, a quadrilha que produzia alvarás de soltura falsos foi desmantelada, após tentar libertar detentos do Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) da Gameleira, na região Oeste da capital. Na ocasião, quatro mulheres, dois homens e dois adolescentes foram detidos por integrarem no esquema. O golpe foi descoberto por um agente penitenciário de plantão que notou uma pequena irregularidade e resolveu checar a procedência dos alvarás, quando descobriu que eram falsos. O bando conseguiu colocar em liberdade, de forma irregular, quatro detentos, conforme informou a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), na época. Leandro Viana Pedroso, o “Pulga”, era um deles e estava foragido desde então.