BH conhece os classificados para novas permissões de táxis

Patrícia Santos Dumont - Do Hoje em Dia
12/11/2012 às 21:33.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:13
 (Maurício de Souza)

(Maurício de Souza)

A classificação dos 605 candidatos selecionados para a próxima etapa da licitação das novas placas de táxi em Belo Horizonte foi conhecida nesta segunda-feira (12). O sorteio para desempatar 197 interessados com deficiência e outras 1.748 pessoas físicas, que ficaram com a mesma pontuação, foi no Minascentro. A fase seguinte do processo – a análise da documentação dos candidatos – deve começar logo após a publicação do ranking no Diário Oficial do Município (DOM).    A nova frota será suficiente para driblar o déficit atual, acredita o presidente do Sindicato dos Táxis (Sincavir), Dirceu Efigênio Reis.    “Há uma falsa sensação de que o problema do trânsito está relacionado ao número de táxis em circulação. A questão está muito mais ligada à mobilidade urbana”, argumenta.   O diretor-presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, diz que o atraso no andamento do processo relaciona-se a fatores judiciais, não podendo ser atribuído ao órgão fiscalizador. “Nossa expectativa é a de que os novos carros estejam circulando até o primeiro semestre do ano que vem”.   Atuando há 15 anos como auxiliar de táxi, João Emílio Lages Casais, de 46 anos, foi um dos sorteados. “Estou feliz demais. É uma oportunidade de vida, um sonho realizado. Finalmente vou poder adaptar meu carro e ter mais conforto”.   Biometria   Testados por seis meses, no ano passado, os dispositivos biométricos integrados aos taxímetros para monitorar eletronicamente as operações dos táxis em Belo Horizonte não devem entrar em vigor. A avaliação é do presidente do Sincavir.    “A biometria é uma medida que foi sugerida, inclusive no edital, mas que não deve ser praticada. Primeiro porque é cara, segundo que não existe no Brasil quem utilize o aparelho”. Em BH, a fiscalização é feita por vistorias semestrais de quilometragem (cada motorista deve ter percorrido no mínimo 10 km) e por fiscais do órgão de trânsito, a última diariamente. “Não é um controle efetivo para todos os veículos. É muito pontual”, assume o supervisor de táxis, escolar e motofrete da BHTrans, Carlos Franklin de Almeida Rabelo.

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