(Pixabay/Divulgação)
Segunda-feira (1º) é celebrado o Dia Mundial da Urticária. Forma mais impactante da doença, a crônica espontânea (UCE) prejudica a qualidade de vida dos portadores costumando ser pior que hanseníase e psoríase. Para falar sobre o assunto, que acomete mais de 1 milhão de brasileiros e 1% da população mundial, uma ação levará informação às ruas de Belo Horizonte.
Grupos uniformizados, com placas da campanha, material informativo e médicos estarão na Praça da Savassi, na região Centro-Sul da capital, entre 11h e 15h. Além de BH, outras nove cidades foram incluídas na ação: São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Recife, Salvador, Brasília, Porto Alegre, Curitiba e Ribeirão Preto.
Doença
A UCE se manifesta com lesões avermelhadas que formam placas elevadas na pele (urticas) e coçam a ponto de incapacitar o doente das atividades habituais, como trabalhar, estudar e até dormir. A doença também pode se apresentar com inchaço dolorido em partes do corpo (angioedemas) acompanhado por coceira. As manchas desaparecem em até 24h sem deixar marcas, reaparecendo em outras partes da pele.
Pesquisa realizada no Brasil em março deste ano mostrou que 91% da população desconhece completamente a doença. A maioria das pessoas que disseram já ter ouvido falar na UCE associam o problema a estresse, alimentação, produtos de limpeza e cosméticos.
Grande parte dos pacientes que convivem com a enfermidade relatam que levaram anos até chegar a um diagnóstico correto. Em função disso, 67% dos pacientes costumam desistir de buscar tratamento.
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