BH tem 63 casos de sarampo sob investigação; 5 centros de saúde foram fechados nesta segunda

Cinthya Oliveira
09/09/2019 às 18:37.
Atualizado em 05/09/2021 às 20:29
 (Divulgação/Ministério da Saúde)

(Divulgação/Ministério da Saúde)

Subiu para 63 o número de casos suspeitos de sarampo em Belo Horizonte, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. Outros dois foram confirmados por exames laboratoriais na capital mineira.

Nesta segunda-feira (9), cinco centros de saúde de Belo Horizonte tiveram de ter o atendimento suspenso por causa de atendimento a pacientes com suspeita de sarampo. O fechamento aconteceu nos centros Zilah Spósito, Taquaril, Barreiro de Cima, São Cristóvão e Heliópolis.

De acordo com a secretaria, a interrupção no atendimento acontece para que sejam realizadas as medidas de bloqueio vacinal e desinfecção das unidades, uma ação com caráter preventivo. A suspensão temporária no atendimento, diante de um caso suspeito de sarampo, dura em média duas horas. Entre os dias 21 de agosto e 6 de setembro, foram registrados 35 fechamentos de centros de saúde e UPAs na capital mineira.

Controle no Estado

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) inaugurou nesta segunda-feira o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES), uma sala localizada na sede do órgão para trabalhar o monitoramento do sarampo no Estado. Neste ano, foram registradas 310 notificações da doença em Minas, sendo que 13 casos foram confirmados e outros 159 foram descartados.

A sala foi criada por determinação do Comitê de Monitoramento de Eventos (CME), como parte das ações para conter o avanço dos casos de sarampo no Estado. O setor permite que os várias áreas de saúde se reúnam de forma mais objetiva para discutir os casos.

“A análise dos indicadores de saúde relacionados à doença, o repasse de informações aos serviços de saúde e Unidades Regionais de Saúde serão mais efetivos. Isto porque, a sala concentra as referências técnicas envolvidas em um só local, facilitando o contato entre profissionais de saúde que atuam na ponta e os profissionais do Estado que atuam no desenvolvimento das estratégias de atuação”, explicou a assessora técnica da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da SES-MG, Rejane Letro.Editoria de Arte / N/A

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