(Divulgação)
A BHTrans descartou, nesta sexta-feira (20), a implantação de bilhetagem eletrônica para os táxis-lotação de Belo Horizonte. Representantes dos taxistas, das empresas de ônibus, da Transfácil e da autarquia se reuniram para debater o assunto. No entedimento da BHTrans, a bilhetagem não beneficia a mobilidade e desequilibra a concorrência entre os sistemas de transporte público. A implantação da bilhetagem eletrônica é uma reivindicação antiga dos taxistas que trabalham com lotação em BH, desde 2006, logo após a extinção do vale-transporte no sistema de transporte público de Belo Horizonte. A categoria chegou a fazer protestos no início do mês pedindo pelo sistema. A reportagem do Hoje em Dia não conseguiu contato como Associação dos Permissionários do Táxi-Lotação para comentar o caso. Em nota, a BHTtrans informou que ratificou a posição técnica já informada em reuniões anteriores. “A implantação do sistema de bilhetagem eletrônica poderia provocar um desequilíbrio não apenas no próprio sistema do taxi-lotação, mas também nos demais que têm que conviver em equilíbrio. No momento, a BHTRANS não vê nenhum benefício à mobilidade urbana da capital com a implantação em função desse desequilíbrio. O táxi-lotação tem hoje um nicho de mercado para o qual foi criado, que é exatamente o grupo de passageiros entre o transporte coletivo convencional e o táxi convencional. O táxi-lotação foi criado também para atrair os usuários dos veículos particulares. E todas essas modalidades devem atuar harmonicamente para que não haja desequilíbrio do sistema.”, se posicionou a autarquia. Outro argumento da BHTrans é que, com a implantação, iria gerar um custo que teria que ser arcado pelos passageiros do sistema.