Bombeiro preso por morte de casal foge da cela do 2º Batalhão, em Contagem

Hoje em Dia
13/02/2015 às 19:16.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:01
 (Reprodução/Facebook)

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O bombeiro Daniel Caldeira dos Santos Cruz fugiu, na madrugada desta sexta-feira (13), da cela do 2º Batalhão da corporação, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros, que disse ainda que ele continua foragido.   Daniel foi preso em 10 de março de 2014 suspeito de envolvimento no assassinato da arquiteta Sandra Pompermayer de Araújo, de 38 anos, e do produtor de eventos Jardel Alves Madeira, de 35.    De acordo com o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar (PM) faz buscas pelo suspeito, mas ele ainda não havia sido localizado até a publicação desta reportagem.   Relembre o caso   Os corpos do casal foram encontrados em 8 de janeiro do ano passado, em um matagal, na MGT-262, em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), com cabos de aço ao redor do pescoço. Conforme informações da Polícia Civil, Sandra Pompermayer e Jardel Alves Madeira estavam desaparecidos desde o dia 29 de dezembro de 2014, quando foi visto pela última vez na região de Venda Nova, em Belo Horizonte.    Além do bombeiro, foram presos pelo homicídio Felipe Dias de Oliveira Souza, Eduardo Francis de Souza Cunha e Bruno Feitosa Coleta.  Segundo as investigações, uma dívida de R$ 500 feita por Cunha com Madeira, que seria traficante e vendia maconha, LSD e ecstasy em festas rave, motivou o duplo homicídio.   No dia do crime, Cunha e o soldado Daniel chamaram Madeira para um encontro. Porém, no local combinado, ele foi obrigado a entrar em um carro e seguir até a sua casa. Durante o percurso, o suspeito Feitosa e Cunha se uniram ao grupo. A quadrilha acreditava que Sandra, que não era o alvo dos suspeitos, estaria viajando. Mas, ao chegar ao imóvel do traficante, ela foi rendida e ameaçada com dois revólveres. Madeira foi o primeiro a ser morto. O soldado usou um cabo de TV para estrangular a vítima. Na sequência, Sandra também foi estrangulada, mas com um cabo de impressora.   Após o duplo assassinato, o bombeiro foi quem cuidou para que os corpos fossem abandonados em local ermo, às margens da estrada que liga Sabará a Caeté, na região metropolitana de Belo Horizonte. O carro de Madeira foi usado no transporte dos corpos e abandonado no bairro São Benedito, em Santa Luzia, ainda na Grande BH e perto da casa do militar.   Com o trio preso, os policiais apreenderam munições de diversos calibres, além de objetos que pertenciam às vítimas, entre eles um televisor, um smartphone, R$ 200, um carro e 200 gramas de maconha.    Sandra era divorciada e tinha dois filhos. O caçula, que, na época, tinha 13 anos, vivia com a mãe na capital mineira. A mais velha, uma jovem de 21 à época, mora com a avó paterna em Alagoas.    Madeira era natural de Linhares e trabalhava com produção de eventos em BH. O casal namorava há cerca de três meses e estavam em uma viagem. Eles seguiam para uma viagem antes de desaparecer. Alguns amigos a esperavam na Bahia e, sem ter notícias da ausência de Sandra, acionaram os familiares.

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