Bombeiros deixam Prefeitura de Santa Luzia após seis dias de atuação

Hoje em Dia
01/10/2015 às 12:03.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:54
 (Corpo de Bombeiros)

(Corpo de Bombeiros)

As equipes do Corpo de Bombeiros que atuavam no combate ao incêndio no prédio da prefeitura de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, finalizaram a atuação nesta quinta-feira (1º), e acionaram a Polícia Civil, para que o local seja periciado. Após seis dias de combate às chamas, rescaldos e resfriamento do edifício, finalmente ele foi repassada para os cuidados da Prefeitura. Desde o final desta manhã os Bombeiros estão reunidos com o Prefeito de Santa Luzia.

De acordo com os Bombeiros, a edificação sofreu um colapso parcial e deverá passar por um processo de demolição para qe seja recuperado nas áreas atingidas diretamente.

Foi possível retirar parte do arquivo da prefeitura do local, no entanto, o restante está em área instável, o que impossibilita a entrada dos militares para conclusão dos trabalhos. Na quarta-feira, por exemplo, os bombeiros retiraram alguns materiais, principalmente arquivos, medicamentos e geladeiras para armazenamento de vacinas dos postos de saúde.

O registro da ocorrência está sendo realizado por militares do Corpo de Bombeiros e será reapassada uma cópia para o Delegado Regional e à Prefeitura de Santa Luzia.

A prefeitura da cidade é hoje distribuída em um complexo de cinco prédios no bairro Frimisa, onde funcionou um frigorífico homônimo (o nome teve origem na sigla de Companhia Frigoríficos Minas Gerais S.A., instalada na década de 1950) considerado o maior da América Latina. O fogo atingiu o prédio 4, onde estão sediadas quatro secretarias: Meio Ambiente; Desenvolvimento Econômico; Desenvolvimento Social e Desenvolvimento Urbano.

"As secretarias funcionam no primeiro andar, onde o fogo não chegou. Logo após identificarmos o incêndio, por volta das 7h de sexta-feira, acionamos os bombeiros. Assim que recebemos a informação de que se tratava de algo complexo, liberamos os funcionários e tiramos, por precaução, todos os equipamentos, como mesas e computadores", afirma o assessor da prefeitura, João Bosco.

A estrutura do local atingido é o principal motivo para a duração do incêndio. Como funcionava uma câmara frigorífica, as paredes possuem 60 centímetros de espessura, com conteúdo todo revestido por isopor - material altamente inflamável.

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