Militares do Corpo de Bombeiros voltaram na manhã desta quarta-feira (1º) os trabalhos de combate ao incêndio que devasta a Serra do Curral, um dos cartões postais de Belo Horizonte. As chamas tiveram início por volta das 13h20 de terça-feira (30) e não foram extintas.   Conforme a corporação, o fogo começou próximo à avenida Celso Porfírio Machado, dentro da Mineradora Lagoa Seca, no bairro Belvedere, região Centro-Sul da capital. Nesta manhã, além da equipe que está em terra para controlar as chamas, os bombeiros usam também o helicóptero da corporação para debelar o fogo e verificar a extensão devastada.   Na terça, o incêndio chegou a atingir as torres de transmissão instaladas no alto da montanha. Algumas emissoras de rádio chegaram a ficar fora do ar. A dimensão queimada ainda não foi calculada, mas uma grande área de vegetação foi destruída pelo fogo.   O tempo seco tem ajudado a alastrar as chamas rapidamente.  

  Seca   Em Minas Gerais, 150 municípios decretaram estado de emergência devido à escassez de chuvas, segundo a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec). A última cidade incluída na lista, onde a situação se agravou, foi Serra da Saudade, na região Central do Estado. A estiagem prolongada afeta diversos cursos d'água e rios como o São Francisco, em Pirapora, o rio Verde Grande, no Norte de Minas, e a lagoa da Codorna, em Nova Lima.   Calor   Belo Horizonte registrou na terça-feira a segunda temperatura mais alta do ano. Os termômetros marcaram 34,8ºC. Uma chuva fraca caiu sobre a cidade, mas o alívio não durou muito, já que a chuva durou poucos minutos e em poucas regiões da capital.

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