Caminhões ficam "esquecidos" no bairro de Lourdes

Pedro Rotterdan - Do Hoje em Dia
18/07/2012 às 21:30.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:40
 (Eugênio Moraes)

(Eugênio Moraes)

Dois caminhões e maquinários que estão estacionados há mais de duas semanas na rua Rio de Janeiro, entre Gonçalves Dias e Tomás Gonzaga, no Bairro Lourdes, Região Central de BH, vêm chamando a atenção de quem passa por ali. Os veículos, que fariam obra de recapeamento, apresentam pneus carecas e os vidros nas laterais foram substituídos por plásticos. Quem passa pelo local se diz preocupado com a situação. “Como pode uma empresa que faz uma obra deste porte deixar equipamentos abandonados deste jeito? Acho que deveriam ter mais cuidado com isso”, disse o aposentado César Medeiros, de 65 anos.   Segundo a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), as obras de recapeamento da rua Rio de Janeiro estão previstas para começar ainda neste mês e os trabalhos serão feitos durante a noite.   O fato de estarem parados por quase duas semanas intrigam quem passa pela rua. O publicitário Eduardo Silva Carvalho, de 27 anos, reclama que as máquinas e caminhões estão ocupando vagas destinadas a carros. “Aqui é lugar de rotativo. Acho falta de respeito. Aqui é mais perto para mim, mas por causa da obra que nem começou, tenho que parar mais distante. Se já tivessem começado os trabalhos eu entenderia”, desabafou.   A BHTrans informou que as máquinas e os caminhões têm autorização para ficarem no local, já que devem executar obras da Prefeitura de BH em favor da própria comunidade. Segundo a autarquia, o que não pode acontecer é o estacionamento de maneira a colocar em insegurança a via, os outros veículos ou prejudicar o deslocamento das pessoas, como seria o caso de porta de garagem. Sobre o problema com os caminhões, a BHTrans afirmou que a responsabilidade seria da Sudecap. A Superintendência, no entanto, não respondeu os questionamentos até o fechamento desta edição.   O Hoje em Dia entrou em contato com a Erkal, empresa responsável pela obra na rua Rio de Janeiro, para saber sobre a situação dos veículos. Uma secretária passou os contatos do engenheiro que poderia falar sobre o caso. Porém, o celular indicado só caía na caixa postal. A última tentativa foi feita às 16h53 de ontem. Uma mensagem foi registra na caixa postal.

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