Uma catraca foi queimada durante a manifestação unificada que ainda é realizada no Centro de Belo Horizonte na noite desta quinta-feira (15). Cerca de 500 pessoas permanecem na porta da prefeitura da capital, que fica na avenida Afonso Pena.   O incêndio foi provocado por integrantes do movimento Tarifa Zero, que lutam contra o aumento do preços das passagens de ônibus de BH e prometem novo protesto na semana que vem.   No começo do ato, em torno de 1.500 chegaram a fechar os principais acessos à Praça Raul Soares, no bairro Barro Preto, na região Centro-Sul e, e na Praça 7, no coração da cidade.    Apesar dos transtornos causados aos motoristas devido aos bloqueios, Ana Caroline Azevedo, que faz parte do Tarifa Zero, fez questão de elogiar a manifestação. "A manifestação está muito bonita. São vários coletivos unidos na luta pelo direito a cidade", disse. Em contrapartida, Carlos França, representante comercial, reclamou do fato de ficar horas preso em congestionamento formado. "É preciso conciliar as coisas porque o pessoal faz protesto, mas não olha as necessidades dos outros", desabafou.   Até o momento desta publicação, o protesto ocorre de forma pacífica e, conforme a coronel Cláudia Romualdo, Comandante do Policiamento da Capital da Polícia Militar (PM), não foi feita nenhuma prisão. Um grupo de cinco pessoas chegou a ser abordado por policiais por suspeita de esconder bolas de gude. Porém, todos foram liberados ao ser constatado que o material que guardavam era vinagre.   Algumas pessoas participam da manifestação com os rostos tampados por blusas e/ou máscaras. Outras provocam a PM gritando "Chega de cocaína, tem que acabar com a polícia assassina", "Não acabou. Tem que acabar. Eu quero o fim da Polícia Militar" e "Onde os PMs vão os manifestantes vão juntos atrás gritando".

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