Equipes de segurança integrada acompanharão 314 desfiles até a Quarta-Feira de Cinzas

Malú Damázio
mdamazio@hojeemdia.com.br
08/02/2018 às 12:43.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:13
Os primeiros testes vão analisar os dados fornecidos pelo COP-BH e Guarda Municipal ao algoritmo
  (Pedro Gontijo/Hoje em Dia)

Os primeiros testes vão analisar os dados fornecidos pelo COP-BH e Guarda Municipal ao algoritmo (Pedro Gontijo/Hoje em Dia)

Até a Quarta-Feira de Cinzas (14), 314 desfiles irão agitar o Carnaval da capital mineira. Às vésperas da festa, nesta quinta (8) oito blocos sairão pelas ruas de Belo Horizonte. Para organizar o maior evento da cidade e garantir a segurança de foliões e moradores, três equipes de segurança integrada, com guardas municipais, policiais militares e agentes da BHTrans e de fiscalização circularão pela cidade nos locais em que forem identificados possíveis problemas.

Os agentes estão agrupados em três viaturas, cada uma com oito pessoas, que se movimentam pela capital. No pré-Carnaval, as equipes volantes já foram acionadas em um bloco chamado Carnafunk, que ocorreu no último domingo (4), no conjunto habitacional Estrela D'alva, na região Oeste. 

“O público real superou, em muito, o público esperado e isso gerou impactos no trânsito e no condomínio. Nós mobilizamos as equipes para irem lá e organizarem a ação e houve uma dispersão do evento mais cedo”, explica a coordenadora do Centro de Operações de Belo Horizonte (COP BH), Geórgia Ribeiro. 

As equipes são coordenadas por agentes que ficam no posto de comando do Carnaval, organizado no COP. Novidade para 2018, o posto integra a atuação de 30 forças de segurança da prefeitura e do estado já está funcionando desde o dia 3 de fevereiro. O sistema ficará ativo até a próxima quarta (14). 

Por meio de um sistema de georreferenciamento, o BHGeo, o município monitora o trajeto e a programação dos blocos e, simultaneamente, a realização e a necessidade de serviços como saúde, transporte e segurança. O sistema conta também com imagens de 1.600 câmeras espalhadas pelas nove regionais da cidade

“Os representantes recebem as informação através das câmeras e dos agentes de campo e monitoram tudo que acontece na rua, se o bloco atrasou, se precisa mudar o trajeto porque houve algum imprevisto, se há ambulantes não credenciados e nós precisamos retirá-los, se há necessidade de atendimento de alguém que está alcoolizado, se existem garrafas de vidro”, conta. 

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